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Até onde irá o apetite da Meituan para tirar clientes da concorrência?
16/10/2025A chinesa Meituan, que iniciou uma operação-piloto no litoral de São Paulo na…

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Meituan quer levar a Lula a sua primeira “entrega” no Brasil
30/07/2025Segundo informações filtradas pelo RR, a alta direção da Meituan prepara-se para vir ao Brasil, onde pretende se reunir com o presidente Lula – as tratativas têm sido intermedidas pela Embaixada da China em Brasília. O gigante chinês da área de delivery quer apresentar formalmente ao governo brasileiro seus planos de investimento no país, superiores a US$ 1 bilhão. O início das operações da Keeta, plataforma de entrega de refeições do conglomerado asiático, está previsto para novembro. Os chineses tratam como vital azeitar as relações institucionais com o governo logo na partida. Até como forma de se aproveitar dos notórios ruídos entre a gestão Lula e o iFood, com quem a Meituan promete bater de frente no Brasil. Vez por outro, o próprio presidente da República tem usado a líder do segmento de delivery como exemplo de empecilho à regulamentação das relações de trabalho dos entregadores que prestam serviço às plataformas de entrega, a exemplo do que já ocorreu com motoristas de aplicativos: “O iFood não quer negociar. Mas nós vamos encher tanto o saco, que vão ter que negociar”.

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Será mesmo que a Meituan vem ao Brasil para concorrer apenas com o iFood?
13/05/2025O vice-presidente, Geraldo Alckmin, está com os ouvidos zumbindo devido a enxurrada de telefonemas que vem recebendo de empresários, notadamente do varejo. O motivo de tantas consultas é a ausência de maiores explicações sobre os investimentos chineses anunciados no setor. Na listagem dos acordos que somam R$ 27 bilhões está destacada uma parcela expressiva de recursos para o segmento varejista. O dinheiro viria por meio de uma única empresa, a plataforma de delivery Meituan, que, sozinha, aplicaria R$ 5 bilhões. A narrativa do ingresso bilionário da companhia tem sido feita em torno de uma competição direta com o iFood. Não é assim que acontece na China. A ilusão é que a plataforma chinesa vai concentrar suas operações em alimentos. Um discurso ingênuo. Os orientais vendem e entregam quase todos os bens de consumo. Os mais ansiosos nas consultas são os empresários do e-commerce. Alckmin também é ministro da Indústria e Comércio e presidente em exercício. Segundo a fonte do RR, o vice tem acalmado aos que lhe procuraram afirmando que o assunto ainda será debatido e, se necessário, regulamentado com as devidas ressalvas. Mas não deixa de ser autoexplicativo que os chineses tenham repartido um montante proporcionalmente tão grande para investir em um negócio de delivery se não for para vender seus produtos no Brasil. Ainda mais agora, em que as tarifas americanas não voltarão ao mesmo patamar de antes, conforme afirmam todos os especialistas.