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Tributação
A BAT e suas congêneres estão quebrando a cabeça para aferir o potencial impacto do Imposto Seletivo (IS), o chamado “Imposto do Pecado”, sobre a venda de cigarros. A entrada em vigor do novo gravame ameaça a sequência positiva do setor pós-pandemia: em 2024, as vendas cresceram pelo terceiro ano consecutivo, chegando a 4,72 bilhões de maços. Se fossem mantidas as condições de temperatura e pressão, a indústria crava que chegaria facilmente, quase por inércia, à casa dos cinco bilhões de maços em 2025. Com a incidência do IS, essa projeção pode virar fumaça. Algumas vozes do setor já falam na hipótese de uma retração de 5%. Até porque a taxação coincide com um período para o qual se espera aumento da inflação, crescimento da taxa de juros e, consequentemente, retração do consumo. A indústria do tabaco é, por definição, uma “pecadora”. Mas penitência tem limite. Goste-se ou não, o setor já é um dos mais tributados do país. Para não falar do contrabando, que detém um terço do mercado.
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