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Clubes brasileiros pedem um “circuit breaker” para suas dívidas

  • 23/03/2020
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Vem aí um “pacotão da bola”. A CBF e os clubes discutem com o governo medidas emergenciais para mitigar o impacto do novo coronavírus sobre o já combalido futebol brasileiro. Há duas ações prioritárias sobre a mesa: a suspensão dos pagamentos do Profut, uma espécie de Refis dos gramados, e a interrupção temporária do recolhimento de impostos à União.

Na paralela, os clubes também pretendem solicitar ao Tribunal Superior do Trabalho a paralisação dos pagamentos no âmbito do Ato Trabalhista. Por meio do acordo, as entidades esportivas quitam parceladamente um carregamento de R$ 2,5 bilhões em dívidas. Hoje, os clubes somam R$ 5,3 bilhões inscritos na dívida ativa da União. Sozinho, o Corinthians deve mais de R$ 700 milhões. Se nada for feito, a bola de neve vai crescer como nunca. Esse “circuit breaker do futebol”, ou seja, a suspensão de dívidas fiscais e trabalhistas, funcionaria como uma compensação temporária para a sangria de receitas que os clubes terão no rastro da Covid-19.

A ausência de bilheteria é o menor dos grandes problemas. Não há qualquer garantia de que as emissoras de TV detentoras dos direitos de transmissão de competições nacionais e internacionais manterão os contratos nos termos atuais sem partidas para exibir. Some-se ainda a iminente perda de patrocinadores. Segundo o RR apurou, um grande clube paulista já foi informado por um de seus principais parceiros sobre a rescisão do contrato.

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