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As demonstrações públicas de boa vontade tanto de um lado, a Changi International, quanto do outro, o ministro dos Portos e Aeroportos, Marcio França, não tem se refletido à mesa de negociações. A permanência do grupo de Cingapura à frente do Galeão tem esbarrado em exigências de parte a parte. A Changi quer ser ressarcida por investimentos já realizados no aeroporto – nos bastidores, fala-se em uma indenização de até R$ 2 bilhões. Insiste também na exigência de que o número de voos do Santos Dumont seja limitado, para evitar a canibalização do Galeão. Do seu lado, a conta do governo é outra: para o ministro Marcio França, a Changi não teria realizado todos os investimentos previstos no edital. Os asiáticos querem ficar; o governo quer que os asiáticos fiquem, até porque realizar uma nova licitação do Galeão agora seria uma barafunda. Ou seja: os dois lados vão ter de ceder.
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