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A BRF busca um parceiro na China, com o objetivo de montar um fábrica no país asiático. A ideia é replicar um modelo semelhante ao adotado pela companhia na Arábia Saudita. A empresa tem uma joint venture com o Public Investment Fund (PIF), fundo soberano saudita, que está investindo US$ 500 milhões na produção de frango. A instalação de um complexo industrial na China permitirá atender não apenas ao gigantesco mercado doméstico, mas a outros países da Ásia. De quebra, o investimento também é visto na BRF como uma espécie de hedge. A operação chinesa seria uma forma de “driblar” por dentro eventuais embargos do país à carne brasileira. Consultada, a companhia não se manifestou.
O peso chinês no faturamento da BRF tem crescido ano a ano. Em 2022, o país asiático correspondeu a 3,76% de toda a receita global da companhia. No primeiro trimestre deste ano, esse número avançou para 4,6%. Já é o terceiro maior mercado internacional da empresa, atrás apenas da própria Arábia Saudita e da Turquia, onde os resultados são alavancados pela venda de frango halal, destinado à população muçulmana
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