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Tecnologia
Corre à boca miúda em Brasília que o governo estuda um aporte de capital na Telebras. Fala-se em até R$ 600 milhões, quase o dobro da mais recente injeção de recursos na estatal, de R$ 360 milhões, realizada em 2022, último ano da gestão Bolsonaro. De onde viria o dinheiro talvez nem mesmo a ministra do Planejamento, Simone Tebet, saiba. Mas a capitalização teria endereço certo: a criação da “InternetBras”, um novo sistema de acesso à internet que ficaria sob responsabilidade da Telebras. Em tese, a causa é nobre: conectar 138 mil escolas públicas de todo o país, sendo 20 mil delas localizadas em áreas remotas do território nacional, sobretudo a Amazônia. Quem também está interessado no projeto é “bolsonarista” Elon Musk. O governo suspendeu conversações que eram mantidas com a Starlink, de Musk, que presta esse tipo de serviço. De toda a forma, Lula não teria muito como fugir do empresário. Para implantar a tal da “InternetBras”, a Telebras terá de alugar satélites. E adivinhem qual é a única empresa do mundo que tem uma rede satelital apropriada para esse tipo de conexão…
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