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A equipe econômica vem quebrando a cabeça em busca de recursos para evitar um apagão financeiro entre as universidades federais. Segundo o RR apurou, o ministro da Educação, Camilo Santana, está reivindicando uma suplementação orçamentária próxima dos R$ 2,5 bilhões – o valor inclui a verba adicional de R$ 1,7 bilhão anunciada pelo próprio ministro em janeiro e até hoje ainda não liberada. A pressão é alimentada pelo risco de atraso no pagamento de salários dos professores e funcionários das universidades administradas pelo governo federal. Os números levados pelos reitores a Santana são preocupantes. Em maior ou menor medida, parte expressiva das instituições iniciou o ano letivo de 2023 carregando pendências financeiras do passado. Um dos casos que causa mais apreensão é o da UFRJ, que acumula uma dívida em torno de R$ 90 milhões. A UFRN, do Rio Grande do Norte, tem um passivo superior a R$ 10 milhões, similar ao da Federal de Santa Maria.
Há uma bola de neve entre as instituições de ensino superior do governo federal. Nos últimos quatro anos, as universidades sofreram seguidos cortes orçamentários. Para se ter uma ideia do tamanho do problema: a verba suplementar de R$ 1,7 bilhão prometida por Santana no início do ano significa uma recomposição de apenas 7% sobre o valor previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2019.
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