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Política
O rotundo fracasso do 1º de maio, quando Lula discursou para 1,6 mil gatos pingados no Itaquerão, deflagrou uma caça às bruxas pelos mais diversos lados. Se o Palácio do Planalto culpa o ministro da Secretaria-Geral, Márcio Macêdo, as centrais sindicais se atacam entre si. Nos bastidores, o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, atira na direção da CUT, a quem caberia arregimentar um número maior de afiliados. Os dirigentes desta última, por sua vez, apontam o dedo para UGT e CTB. Um dos líderes da CUT teria disparado: “Isso é que dá se juntar a sindicato sem sindicalista”. Acusação de lá, acusação de cá, há quem defenda o fim do ato unificado do 1º de maio. Já a partir do ano que vem, cada central sindical organizaria seu próprio evento, sendo responsável pelo seu sucesso ou por sua derrocada.
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