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A direção do PT não precisou assistir ao clipe “Lula lá”, da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência, em 1989, para concluir que o partido se tornou um case de migração política. Dos mais de 100 artistas que compareceram à histórica gravação, menos da metade se mantém fiel a Lula e ao PT. Para recuperar a adesão de ex-companheiros que se bandearam para outros partidos e, ao mesmo tempo, evitar a fuga dos que permaneceram ligados à sigla, o PT pretende dar prioridade à comunicação com seus apoiadores de grande inserção midiática e social já a partir deste mês. O assunto é considerado urgente. Uma das primeiras medidas nesse sentido será a antecipação do lançamento do programa da legenda para as áreas de educação e cultura. As propostas serão divulgadas na última semana de julho, possivelmente em um evento aberto à militância. O PT pretende também estreitar o contato com os seus tradicionais animadores de campanha. As redes sociais serão usadas à exaustão, levando, inclusive, recados do próprio Lula. Conter o êxodo dos militantes midiáticos do partido é uma das prioridades até a campanha. Diversos integrantes do “cast petista” migraram para outros candidatos do campo da esquerda. Com Lula preso, a missão será difícil. Mas os mais otimistas acreditam que esse será um dos motivos para sensibilizar os apoiadores a entoarem um “Lula lá”, ainda que efetivamente simbólico.
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