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Patrocínio da Fiat é o primeiro mata-mata da CBF após a Copa

  • 29/12/2022
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O quanto a derrota na Copa do Mundo atingiu o ativo “seleção brasileira”? É o que a diretoria da CBF vai começar a descobrir logo no início de 2023 com a temporada de renovações dos seus milionários contratos de patrocínio. O primeiro caso da fila é o da Fiat Chrysler. A rigor, o acordo se encerra em março, mas, segundo o RR apurou, a Confederação já iniciou movimentos na tentativa de estender a parceria. Até o momento a montadora ainda não sinalizou à CBF se vai renovar ou não o contrato. A companhia tem dado prioridade a ações de marketing com prazos mais curtos – o atual acordo vigora desde 2019 – e com alcance junto a diferentes públicos.  

Outro caso delicado para a CBF é a parceria com a Nike, que já dura 27 anos. O atual contrato vence apenas em 2026, mas o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, sinalizou à empresa norte-americana que pretende renegociá-lo já neste ano – conforme o RR já informou.

A questão é que, de acordo com a fonte da newsletter, as primeiras cifras aventadas pela CBF não foram bem recebidas pela Nike: a Confederação quer cerca de US$ 40 milhões por ano e royalties sobre as vendas de produtos.  

Em 2022, a CBF atingiu o dobro de contratos de patrocínio (20) em comparação com a Copa do Mundo da Rússia, em 2018. Esses acordos respondem por mais da metade do faturamento da instituição – R$ 1,01 bilhão em 2021. No rol de patrocinadores da “amarelinha” figuram ainda marcas como Itaú, Vivo e Guaraná Antarctica. 

#CBF #Fiat #Nike

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