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Aviação
A inapetência dos Constantino, controladores da Gol, em seguir adiante nas negociações com a Azul não se deu apenas pelo momento distinto que as duas empresas atravessam. O que se diz no setor é que o recuo do clã decorreu, em grande parte, da falta de garantia firme de apoio do governo à operação. O repasse de recursos do FNAC (Fundo Nacional da Aviação Civil) pelo BNDES, tantas vezes acenado pelas autoridades, não saiu do papel. O Ministério dos Portos e Aeroportos anunciou uma linha de crédito emergencial de R$ 4 bilhões para o setor – uma parcela expressiva seria destinada à amortização de dívidas das duas empresas. No entanto, a liberação dos recursos, a princípio prevista para o fim do ano passado, tem sido adiada reiteradamente. A última promessa era de que o dinheiro sairia em setembro, mas isso não ocorreu. No meio do caminho, aliás, o próprio ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, chegou a dizer publicamente algumas vezes que era contrário à fusão entre Gol e Azul.
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