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A primeira missão de Rafael Chamas Alves,que assumirá o cargo de CEO da Locaweb em fevereiro de 2025, será consertar equívocos do passado. A prioridade é aumentar a rentabilidade, nem que isso custe rever algumas linhas de negócio. A gestão do atual presidente, Fernando Cirne, no posto há seis anos, foi marcada por uma agressiva política de aquisições, que deu à empresa de serviços de internet maior massa crítica, um salto no faturamento, mas não reverteu em aumento da lucratividade na mesma proporção.
Justiça seja feita, se a administração de Cirne passou do ponto nos M&As, isso se deu muito pela empolgação dos próprios acionistas, a começar pelos sócios fundadores, Gilberto Mautner e Claudio Gora. O IPO em 2020 fez a Locaweb comprar tudo o que podia, mas não necessariamente devia – apenas entre 2020 e 2021 foram 13 aquisições. O que se diz no setor é que Chamas vai reavaliar operações incorporadas nesse período, o que pode levar à venda de ativos.
Um dos investimentos mais contestados no mercado foi a compra da plataforma de influenciadores Squid, em 2021. Procurada pelo RR, a Locaweb não se manifestou.
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