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Política externa
Agenda complexa que está sobre as mesas do chanceler Mauro Vieira e do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. A gestão Lula trabalha em uma proposta a ser levada ao governo dos Estados Unidos para uma mudança nas cotas para a importação de carne bovina brasileira. Hoje, o país tem direito a um limite de 65 mil toneladas/ano com isenção de tarifa.
A intenção é negociar a duplicação da cota – no fundo, no fundo, há quem diga no próprio Itamaraty que a estratégia seria pedir 130 mil toneladas para tentar levar ao menos 100 mil toneladas/ano.
Um dos argumentos do governo brasileiro é que outros países que dispõem de um sarrafo alfandegário maior raramente atingem o limite. É o caso da Austrália e de Nova Zelândia, que usufruem de cotas de 300 mil toneladas/ano.
A Austrália, por exemplo, utilizou apenas 29%, 31% e 55% do seu limite permitido nos últimos três anos. Já o Brasil é um “devora cota”: o teto de 65 mil toneladas foi alcançado já em fevereiro, recorde desde 2020.
Bem, a hora de correr com o pleito é agora: se já é uma negociação complicada com Joe Biden na Casa Branca, imaginem só se o ultraprotecionista Donald Trump voltar à Presidência
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