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Meio ambiente
A catástrofe do Rio Grande do Sul vai dividir o protagonismo da exposição do governo brasileiro na COP30. Em paralelo às demonstrações das ações federais e estaduais para enfrentar o flagelo, Lula pretende apresentar dados sobre o empenho brasileiro em ações de toda ordem para conter a fúria do clima. Para isso, há recomendação para que os ministérios coletem iniciativas voltadas à preservação do meio ambiente. Todo o material seria centralizado na ministra Marina Silva. Os números sobre redução do desmatamento devem liderar a fila de medidas, mas as exigências de bom comportamento ambiental dos diversos setores dará o colorido da apresentação. Isso inclui as regras “verdes” para concessões de financiamento, planejamento urbano, uso de águas, proteção das matas, atuação do Ibama e mesmo a preocupação para que os investimentos privados se enquadrem nessas normas, entre muitas outras ações.
A convicção no governo é que o Brasil tem muito o que mostrar, mas os dados estão dispersos. É preciso agregá-los para que se tenha uma visibilidade real da colaboração do Brasil no esforço para conter a voracidade climática. A mensagem do presidente Lula será na linha de que os países deveriam seguir o exemplo brasileiro e atuar em todas as áreas da economia, além de estimular que a sociedade colabore com o problema ambiental. Será a hora de verificar se o Brasil é mesmo um case no enfrentamento climático ou uma fake news sob medida para a COP30. É uma oportunidade para o país falar e se mostrar ao mundo que não deve ser perdida.
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