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Há uma certa névoa em torno da futura composição acionária do consórcio que controla o Aeroporto Internacional do Rio. O que se diz nos bastidores é que a Changi, de Cingapura, pretende aproveitar o novo leilão, programado para o primeiro trimestre de 2026, para reduzir ainda mais a sua participação ou até mesmo deixar o negócio. Em agosto, a Vinci Compass comprou o equivalente a 70% da fatia dos asiáticos no consórcio, então de 51%. Com isso, passou a ter 35,7%, e a Changi, 15,3%. Há informações no mercado que a gestora de recursos poderá assumir 100% do capital no ano que vem. Além da possível decolagem da Changi, já é dado como certo que a Infraero vai se desfazer da sua participação de 49%. Na última quarta-feira, o TCU suspendeu o processo de relicitação obrigatória do aeroporto. Com isso, abriu caminho para o governo avançar na repactuação do contrato, por meio de uma venda assistida. Para todos os efeitos, trata-se de um leilão, que deverá referendar a continuidade da atual concessionária. Só não se sabe se a Changi ainda terá um assento nesse negócio ou se a Vinci vai pilotar a operação sozinha. No Ministério dos Portos e Aeroportos, intramuros, a segunda hipótese lidera a “bolsa de apostas”.
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