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Infraestrutura
O que a Changi tem que outras concessionárias não têm?
10/10/2024O governo, mais precisamente o Ministério dos Portos e Aeroportos, está jogando de tabelinha com o TCU para a repactuação do contrato de concessão do Galeão. A ideia é recolher os flaps, baixar a altitude das exigências e, no que for razoável, atender aos pedidos da Changi Airports, de Cingapura, para garantir a sua permanência à frente do aeroporto. Os asiáticos pleiteiam a repactuação do contrato, com a revisão dos valores e dos prazos dos investimentos exigidos. O estranho é que nem o governo e nem o próprio TCU têm demonstrado a mesma boa-vontade em relação a outros grupos de infraestrutura que também pedem o reequilíbrio econômico-financeiro de concessões – alguns deles, inclusive, se comprometem a aumentar consideravelmente o volume de investimentos. Vai entender…
Infraestrutura
Governo faz o que pode para manter a Changi no Galeão
6/08/2024A prorrogação por 24 meses do prazo para relicitação do aeroporto do Galeão foi interpretada no setor como um afago à Changi, atual concessionária. Formalmente, o discurso do governo é que a extensão dará uma folga maior para a realização dos estudos técnicos e a elaboração do modelo do futuro leilão. Pode ser. No entanto, o real motivo teria sido outro: ganhar tempo para negociar um acordo que permita a permanência da própria Changi no negócio. As tratativas estão sendo conduzidas pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa. Em 2022, a companhia de Cingapura comunicou ao governo a intenção de devolver a concessão do Galeão. Desde o ano passado, há conversas em torno do reequilíbrio e extensão do atual contrato, condição sine qua non para a Changi continuar à frente da operação. O problema é que nenhuma das partes chega a um consenso quanto aos termos financeiros. No setor, o que se diz é que os asiáticos pedem um abatimento em torno de 20% no valor anual de outorga a ser paga até 2039, em torno R$ 1,3 bilhão.
Fatura amarga
23/02/2022A devolução do Aeroporto Galeão vai trazer a reboque uma conta salgada para o governo. Segundo fonte envolvida na negociação, a chinesa Changi, atual concessionária, estima ter direito a uma indenização em torno de R$ 1 bilhão por investimentos não amortizados. É basicamente um terço de todos os aportes feitos pelos asiáticos na operação.