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Governo
A Caixa Econômica tem sido abordada por sites internacionais de apostas esportivas, dispostos a se associar à plataforma de bets que o banco pretende criar. A diretoria da Caixa ainda não decidiu se o negócio será 100% tocado dentro de casa ou ao lado de um parceiro, mas vem dando corda nas conversas.
O banco quer iniciar seu processo de “transição lotérica”, ou seja, reduzir sua dependência das modalidades “fósseis” – como a loteria esportiva, mega-sena, quina etc. – e migrar para as novas fontes de geração de grana, as bets esportivas.
Gleisi Hoffmann disse recentemente que a liberação das apostas foi “como se a gente tivesse aberto as portas do inferno”; Lula declarou que “Através do celular, o jogo está dentro da casa da família, na sala.
Estamos percebendo o endividamento das pessoas mais pobres”; Haddad afirmou que “tudo está sendo discutido para limitar as formas de pagamento e proteger as famílias”.
Mas é aquela velha história: a iniciativa da Caixa apenas corrobora que, no fundo, no fundo, o governo pensa mesmo é em pegar a sua parte nessa fezinha. Sob esse prisma, Paulo Guedes foi muito mais sincero e transparente na célebre reunião ministerial de 22 de abril de 2020, quando defendeu com unhas e dentes a abertura de cassinos no Brasil: “Deixa cada um se foder (SIC) do jeito que quiser. Principalmente se o cara é maior, vacinado e bilionário”.
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