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Governo
Para o ministro Alexandre Silveira, não basta emplacar o apadrinhado Pietro Mendes em uma das diretorias da ANP. O exercício de poder passa também pelo reforço financeiro da agência. Silveira tem negociado diretamente com a Fazenda uma suplementação orçamentária da agência. A meta é subir o sarrafo para R$ 240 milhões, ou seja, bem acima da cifra estabelecida no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2026, R$ 132 milhões. Com os valores desinflacionados, trata-se do menor orçamento da história da ANP. A liberação de verbas adicionais, somada à indicação de Pietro Mendes, seu ex-Secretário Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis no Ministério, seria mais uma demonstração da força política de Silveira. Mais do que isso: seria uma forma do ministro demarcar território e consolidar sua ascendência sobre o órgão regulador.
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