A nova cartada da Raízen

  • 22/06/2022
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A Raízen, leia-se Cosan e Shell, vem mantendo conversações com dois grandes grupos asiáticos com o objetivo de formar uma joint venture global para a comercialização de açúcar. O projeto é grandioso e mira em uma disputa ao mesmo tempo mundial e doméstica: o objetivo é desbancar a Copersucar do posto de maior trading internacional do setor, posto que a cooperativa ocupa por meio da Alvean. No ano passado, esta última movimentou 2,8 milhões de toneladas de açúcar. A Raízen ficou em segundo, com 2,5 milhões de toneladas, amargando uma queda de 29% em relação a 2020. Como consequência, a empresa sofreu uma espécie de “hipoglicemia” em seus resultados: o Ebitda da divisão de açúcar caiu 37%. Em parte, esse desempenho é atribuído internamente ao rompimento da joint venture com a trading Wilmar International, de Cingapura, em 2020. Há um consenso na companhia de que é preciso voltar a ter um parceiro com forte inserção no mercado asiático. Procurada, a empresa não se pronunciou.

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