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A reforma microeconômica ou “minirreforma monetária” que o BC está implantando, com medidas no compulsório bancário, crédito direcionado, mudanças nas regras dos cartões de crédito etc. vai chegar às novelas de TV. Até aí, morreu Neves, porque Ilan Goldfajn já anunciou, e a TV Globo agradece encarecida. Mas a agenda da “cidadania e educação financeira” será estendida também para as redes sociais. A compreensão no BC é que hoje as redes são o veículo que melhor atinge a população em uma campanha como a pretendida. Entretanto, há problemas de comunicação a serem enfrentados: como ensinar o cidadão a reduzir o spread bancário sem culpabilizar as instituições financeiras por se apoderarem deles? E pior: como se proteger dos hackers, que podem colocar como postagem do Banco Central recomendações capazes de levar o sistema, no limite do paroxismo, a uma crise bancária? Todo cuidado é pouco com essa mídia.
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