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O vice-presidente, Hamilton Mourão, pretende fazer um acordo de Estado com o governo chinês com tratamento diferenciado aos investimentos. As facilities dependem do tamanho do aporte e do compromisso firme. O ministro Paulo Guedes garante concessões, privatizações, terras, imóveis e tantos outros ativos. A China tem também que apresentar suas garantias. Não custa lembrar que Dilma Rousseff, em visita à China, assinou um protocolo de investimentos de R$ 53 bilhões. Se vieram 10% desse montante, foi muito. A visita de Mourão tem potencial de criar uma disputa ímpar na geopolítica mundial. O Brasil vem elegendo os EUA como seu parceiro preferencial. A China pode virar esse jogo. Para os dois gigantes, o Brasil é o melhor candidato disponível a namoradinha. O general Mourão também pode voltar da Ásia como um Marco Polo tupiniquim da contemporaneidade. Bom para o Brasil. Talvez não tão bom para Jair Bolsonaro.
…E a América de Bolsonaro
Ao contrário da sua última visita aos Estados Unidos, Jair Bolsonaro não estenderá o tapete vermelho ao seu guru, Olavo de Carvalho. Não só não está previsto como não é desejável o deslocamento do “filósofo” da Virgínia, onde reside, para Dallas, cidade na qual o presidente estará. A circunstância pede menos exposição da amizade. Mas o prestígio de Carvalho não foi trincado. O deputado Eduardo Bolsonaro irá ao encontro da eminência parda em um dos dois dias em que o pai e sua comitiva desfilarem por Dallas.
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