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Os dois encontros entre Tarso Genro e Guilherme Boulos no espaço de uma semana causaram irritação na cúpula do PT, a começar por Gleisi Hoffmann. A declaração de Tarso de que apoiará o líder do MST caso Lula não possa disputar as eleições foi feita sem aval da direção do partido e, até onde se sabe, muito menos do ex-presidente. O “voluntarismo” do ex-governador suscitou duas teorias dissecadas pelos petistas desde a última segunda-feira, quando se deu a segunda troca de afagos entre Tarso e Boulos em um evento em Porto Alegre. A primeira delas, defendida por seus aliados, é que o ex-mandatário gaúcho fez um movimento calculado no intuito de puxar o PT mais para a esquerda no debate eleitoral. A outra teoria, urdida pelos opositores de Tarso, é que ele agiu em interesse próprio, olhando não exatamente para 2018, mas para 2019. A aproximação de Boulos seria uma antessala para o petista ressuscitar, no próximo ano, o projeto de criação de um novo partido de esquerda, concebido a partir da união de desertores petistas com o atual PSOL.
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