ProUni deve sair da sala de aula

  • 9/01/2019
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O governo Bolsonaro estuda extinguir o Programa Universidade para Todos (ProUni), criado no primeiro mandato de Lula, em 2004. O ProUni seria gradativamente substituído pelo voucher educação – instrumento citado três vezes por Paulo Guedes em seu discurso de posse. O novo modelo de financiamento cobriria não apenas o ensino superior, mas também a educação básica. Além do próprio Guedes, o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez, é adepto de carteirinha do voucher educação. Uma das premissas é que o certificado de financiamento permitirá uma maior concorrência, notadamente entre as universidades, com a consequente melhora dos índices de qualidade do ensino. A maior diferença do voucher para o regime do ProUni é a possibilidade de que o aluno escolha a instituição onde vai estudar. O governo Bolsonaro pretende estimular a migração do maior número possível de estudantes do ensino superior para a rede privada. Aumentar o número de universidades públicas, pelo menos por ora, estaria fora de cogitação. Trata-se de um movimento na contramão do que fez a gestão petista, notadamente entre o segundo mandato de Lula e o primeiro de Dilma Rousseff. De 2007 a 2013, o número de universidades federais passou de 53 para 63.

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