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A revelação de que o acordo entre a Coteminas e a Shein não passou de uma obra de ficção, para se dizer o mínimo, levanta uma questão no varejo: até que ponto as parcerias com empresas brasileiras não seriam uma estratégia premeditada dos gigantes do e-commerce chinês apenas para higienizar sua reputação no país? Os olhares se voltaram agora na direção do Magazine Luiza, que fechou recentemente uma parceria comercial com a Aliexpress.
A aliança prevê a venda cruzada de produtos das duas empresas nas respectivas plataformas de comércio eletrônico. Por trás do acordo, além dos potenciais ganhos de receita, está a promessa de potencializar as encomendas a fornecedores locais, notadamente da indústria. Mais ou menos na linha do que seria o dueto entre a Coteminas e a Shein – dois mil confeccionistas da empresa brasileira passariam a fornecer para o e-commerce chinês.
Nada aconteceu, deixando no setor a interpretação de que a Shein usou a companhia de Josué Gomes da Silva para “abrasileirar” sua imagem junto ao governo, algo como um “Brazilian Washing”. Espera-se que não tenha sido o ocorrido. E muito menos que a Magazine Luiza venha a servir de alvejante reputacional.
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