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O que se diz nos corredores da CVC é que a abrupta saída do CFO da empresa, Carlos Wollenweber, foi detonada por atritos com o empresário Guilherme Paulus. Nada muito diferente do script da renúncia de Leonel Andrade Neto, que deixou o cargo de CEO em maio de 2023, quando Paulus reassumiu as rédeas da operadora de turismo. Wollenweber sempre foi bastante respeitado dentro e fora da CVC, notadamente junto ao mercado financeiro. O executivo conduziu o follow on da empresa em junho de 2023, que movimentou R$ 550 milhões. Ao que parece, não foi o suficiente para resistir ao trator Guilherme Paulus. Oficialmente, o fundador da CVC não tem cargo nem no Conselho nem na gestão executiva. Mas a governança corporativa da empresa é uma seta apontada para um só nome: praticamente todas as decisões estratégicas têm de passar pelo crivo de Paulus. Procurada, a CVC não retornou.
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