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O alerta do Tribunal de Contas da União (TCU) de que as medidas fiscais não foram submetidas à aprovação do órgão e, portanto, seus autores, inclusive o presidente, poderiam ser passíveis de punição, traz à memória o funcionamento do gabinete do então governador da Guanabara, Carlos Lacerda. Como se sabe Lacerda é o detentor do recorde da construção das maiores obras no intervalo de um mandato. Foram realizados em uma tacada só o aterro do Flamengo, o emissário submarino, os túneis Santa Bárbara e Rebouças e as obras do Guandu. Para o financiamento ser aprovado, Lacerda convidava para participar de reunião os presidentes do TCE e do TCU, advogados e engenheiros. Sentava-se em uma cabeceira, e, na outra, o vice Raphael de Almeida Magalhães. Só concluíam os trabalhos quando as partes estavam de acordo. Tudo gravado. Na atual situação, não seria mal se Guedes seguisse o exemplo e convidasse para se co-responsabilizar pelas decisões o TCU e os presidentes do Senado, da Câmara e do STF, ou seus representantes. Seria uma forma de mitigar futuras suspeições da contabilidade.
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