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Eduardo Karrer, novo membro do Conselho de Administração da Petrobras, carrega algumas máculas dos tempos da EBX, do então onipresente Eike Batista. Quando era diretor de relações com investidores da MPX (rebatizada de Eneva), Karrer foi acusado, em processo na CVM (No RJ 2013/12595), de não ter divulgado fato relevante ao mercado, informando que o BTG Pactual iria retirar a garantia firme de colocação para um aumento de capital na companhia. Para encerrar a ação, o executivo firmou um termo de compromisso com a CVM e pagou R$ 250 mil – segundo informação disponibilizada pelo órgão regulador. O mesmo Karrer foi acusado em outro processo na CVM (No RJ 2013/10321), desta vez na condição de conselheiro da CCX, empresa colombiana de carvão de Eike. O motivo foi a não divulgação de fato relevante acerca dos estudos para uma oferta pública de aquisição das ações e consequente cancelamento de registro da empresa. O executivo acabou punido com uma advertência – informação também confirmada pela CVM.
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