Política

Uma central sindical na contramão do governo Lula

  • 6/04/2023
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O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, foi escalado pelo Palácio do Planalto para aplainar o relacionamento entre o governo e a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB). A entidade tem sido uma voz dissonante em comparação a congêneres alinhadas à gestão Lula, como CUT, Força Sindical e União Geral dos Trabalhadores (UGT). O presidente da CSB, Antonio Neto, foi a única grande liderança sindical a criticar a decisão do governo de voltar atrás e reajustar os juros dos empréstimos consignados para aposentados e pensionistas. CUT, Força Sindical e União Geral dos Trabalhadores, que têm representantes no Conselho Nacional da Previdência Social, votaram a favor do aumento.  

Carlos Lupi, ressalte-se, já falhou nas primeiras tentativas de trazer a CSB mais para perto do governo. Em janeiro, Antonio Neto reuniu-se com o presidente Lula. Mais recentemente, no início de março, participou também de um encontro com Fernando Haddad. Em ambos os casos, Lupi foi o principal articulador da sua presença. Ainda assim, o presidente da CSB segue disparando sua metralhadora giratória contra o governo. Ainda que indiretamente, a relação desarmônica vai para a conta do ministro do Trabalho. A Central dos Sindicatos Brasileiros apoiou Ciro Gomes – do PDT, de Lupi – nas eleições presidenciais do ano passado. Pelo jeito, ainda está em campanha. 

#Carlos Lupi #CSB #CUT

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