Política
“Política armamentista” de Lula já está engatilhada
Os integrantes do comitê de transição da Defesa ainda não foram convidados, mas os assessores mais próximos de Lula já têm uma pauta pronta para a política da comercialização e acesso às armas. As propostas visam, ao mesmo tempo, regulamentar o setor e comprometer o clã dos Bolsonaro com as excessivas liberações, que teriam sido feitas muitas vezes para atender aos próprios interesses. Algumas das medidas seriam limitar os CACs ao número atual, impedindo a proliferação desses Clubes, que se tornaram sucursais dos filhos do presidente Bolsonaro; criar categorias específicas para o acesso de armas, tais como tiro prático, colecionador, caçador, atribuindo o controle a órgãos distintos (Polícia Federal, Ibama etc..); acabar com a importação de armas (a medida incomodaria muito os filhos do Bolsonaro); não permitir a compra de AR-15; e restringir o acesso a arma de grande calibre somente para caçadores. A “nova política armamentista”, portanto, incomodaria menos à indústria de armas do que ao Palácio do Planalto. Essa combinação pode ser considerada um padrão para diversas políticas setoriais: regulamentar novamente o que foi instituído no atual governo com ênfase nas mudanças que cortam na carne o clã Bolsonaro.
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