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A renegociação da Invepar com os credores em torno de uma dívida de R$ 1,5 bilhões está se afunilando. Há dois caminhos sobre a mesa, segundo fonte próxima à empresa. O mais provável é um acordo extrajudicial com os bancos e fornecedores atrelado à venda de ativos, notadamente a Linha Amarela. Uma segunda hipótese passaria por um redesenho da estrutura de capital da holding, com a entrada no negócio de novos investidores financeiros e a consequente diluição das participações dos atuais acionistas – Previ, Petros, Funcef e Yosemite. Esse modelo permitiria preservar ativos, a começar pela própria Linha Amarela, responsável por uma parcela expressiva da geração de caixa da Invepar. No entanto, em meio à crescente pressão dos credores, o espaço de manobra para a busca de investidores é apertado. A ampulheta da Invepar se esvazia, por mais que a companhia tente ganhar tempo. A empresa já renovou por duas vezes o standstilll, o acordo com os credores para a suspensão do pagamento de dívidas. O novo waiver vai até 2 de setembro.
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