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Operadora Oi tenta fazer dinheiro com a “imobiliária” Oi

  • 20/05/2024
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A Oi mais parece um híbrido de empresa de telefonia e imobiliária. Os executivos da operadora estão debruçados sobre a imensa lista de imóveis de propriedade da companhia, com a missão de elencar os mais “vendáveis”. Ao todo, são quase sete mil prédios, terrenos e instalações variadas espalhados pelo país. A ordem na Oi é colocar o maior número possível de propriedades sobre o balcão, na tentativa de fazer caixa e pagar credores – a companhia, não custa lembrar, está na sua segunda recuperação judicial. A garimpagem é complexa, a começar por amarras um tanto quanto anacrônicas de ordem regulatória. As empresas de telecomunicações não podem se desfazer dos chamados bens reversíveis, ou seja, qualquer estrutura considerada indispensável para a prestação dos serviços – esses ativos sequer são contabilizados como patrimônio das companhias. Em dezembro do ano passado, por exemplo, a Oi precisou do sinal verde da Anatel para vender sua sede no Leblon, Zona Sul do Rio, adquirida pela Hemisfério Sul Investimentos (HSI) por R$ 205 milhões.

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