Tag: operadora
Warning: Undefined variable $contador in /home/relatorioreservado/www/wp-content/themes/relatorio-reservado/tag.php on line 44

Empresa
Oi é a “rainha da sucata” na telefonia nacional
25/11/2024A Oi está colocando à venda uma pilha de sucata. São centenas de centrais telefônicas e placas de telecomunicações, além de milhares de quilômetros de cabos de cobre etc. Um ferro velho de dar dó. Seria cômico se não fosse trágico. Durante anos, a empresa esteve impedida de vender esses equipamentos por se tratar de bens reversíveis – ou seja, voltariam às mãos da União no caso de fim da concessão. No último dia 14 de novembro, enfim a Anatel aprovou a migração da Oi do modelo de concessão para o de autorização, desobrigando-a a manter essa parafernália de estruturas anacrônicas. Agora, ao menos nesse caso específico, é tarde. Os equipamentos ficaram obsoletos, a maior deles inutilizável. Por essas e outras, a Oi move um processo de arbitragem contra a União reivindicando reparações de até R$ 50 bilhões pela “falta de sustentabilidade e de equilíbrio financeiro” nos contratos de telefonia fixa. Bem, talvez fosse o caso de acionar também os responsáveis por seguidas gestões desastrosas que levaram a companhia a duas recuperações judiciais.

Empresa
Operadora Oi tenta fazer dinheiro com a “imobiliária” Oi
20/05/2024A Oi mais parece um híbrido de empresa de telefonia e imobiliária. Os executivos da operadora estão debruçados sobre a imensa lista de imóveis de propriedade da companhia, com a missão de elencar os mais “vendáveis”. Ao todo, são quase sete mil prédios, terrenos e instalações variadas espalhados pelo país. A ordem na Oi é colocar o maior número possível de propriedades sobre o balcão, na tentativa de fazer caixa e pagar credores – a companhia, não custa lembrar, está na sua segunda recuperação judicial. A garimpagem é complexa, a começar por amarras um tanto quanto anacrônicas de ordem regulatória. As empresas de telecomunicações não podem se desfazer dos chamados bens reversíveis, ou seja, qualquer estrutura considerada indispensável para a prestação dos serviços – esses ativos sequer são contabilizados como patrimônio das companhias. Em dezembro do ano passado, por exemplo, a Oi precisou do sinal verde da Anatel para vender sua sede no Leblon, Zona Sul do Rio, adquirida pela Hemisfério Sul Investimentos (HSI) por R$ 205 milhões.