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O pagode rolava alto nas caixas de som em uma noite de tempo fechado no Centro do Rio. Eis que de repente o Relatório Reservado se deparou frente a frente com o general Hamilton Mourão, vice-presidente eleito. Eram 19h35 da última sexta-feira, e o general saía de uma reunião com empresários, na Rua do Mercado. O encontro foi tão inusitado que o RR se conteve, perplexo, no seu afã por informações. Perguntas ficariam para uma outra vez. A hora era de aproveitar a agradável presença, que em nada lembrava o oficial responsável, até o momento, pelas mais inquietantes declarações da era Bolsonaro. O general Mourão, trajando um terno azul escuro e uma camisa listrada rosa, gravata azul marinho com detalhes em vermelho, atravessou a rua ao som dos batuques e com o cheiro de chope que inundava o pedaço. Deu alguns passos e meia volta volver. Retornou ao prédio para pegar um objeto esquecido. Trocando palavras amáveis com o RR, eis que ele brinca com o porteiro, que tentou fazer um registro fotográfico: “Vá rápido, você parece um vascaíno”, disse, com bom humor. Ao descobrir que o porteiro torcia pelo Flamengo, seu time de coração, Mourão abriu um largo sorriso. Todos satisfeitos com o general, ele partiu em passos largos para entrar no carro. Tomara que tudo continue assim depois que começar o governo. Caía uma chuva fina quando o general partiu.
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