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Rodrigo Galindo, CEO da Kroton, começa o ano letivo com notas baixas. No momento em que o Cade ameaça dar um zero para a fusão com a Estácio, Galindo enfrenta também números frustrantes em relação ao Fies. Neste primeiro semestre, a Kroton registrou o menor volume de contratos do Fundo de Financiamento Estudantil dos últimos cinco anos.
Foram 15.004 novos alunos, praticamente a metade dos 29.789 contabilizados no início de 2016. A um tíquete-médio mensal de R$ 794,30 por estudante, significa uma perda de faturamento de R$ 145 milhões ao longo de um ano. Procurada pelo RR, a Kroton confirma o número de inscrições pelo Fies. Mas afirma que “a taxa de conversão de matrículas (que mede a relação entre o número de potenciais candidatos a uma vaga e o de alunos efetivamente inscritos) foi positivo”. Está feito o registro.
O Fies representa aproximadamente 10% da receita da Kroton. Poderia ser mais se a empresa não tivesse perdido tanta participação na divisão do bolo. Em relação a janeiro do ano passado, sua participação sobre o número total de inscritos no Fies recuou de 11,9% para 9,8%. Se alguém perde, outro vem e acha. Foi o caso da Ser Educacional, que saiu de 6% para 8%. Esse pêndulo reflete uma fragilidade geoeconômica da Kroton. Os critérios para a divisão de vagas do Fies têm privilegiado os pedidos de financiamento em regiões mais carentes como o Norte e Nordeste, áreas onde o grupo tem uma operação modesta se comparada à sua estrutura no Sudeste e Sul do país.
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