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Apesar de toda a celeuma em torno do rito de nomeação de Eduardo Bolsonaro para a Embaixada em Washington, não foi a primeira vez que o governo brasileiro enviou uma consulta prévia ao exterior para posto diplomático antes da aprovação pelo Senado. Em 2015, no governo Dilma, o Itamaraty adotou procedimento semelhante para a indicação de Guilherme Patriota, irmão do embaixador Antonio Patriota, como representante do Brasil na OEA. Primeiro, encaminhou o nome para a entidade para só depois submetê-lo à sabatina do Senado. O carro na frente dos bois não acabou bem: a nomeação de Guilherme foi barrada pelos senadores por 38 votos a 37. Não deverá ser o caso de Eduardo Bolsonaro.
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