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Infraero Serviços prepara-se para sua tardia decolagem

  • 22/04/2016
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 Talvez a presidente Dilma Rousseff sequer tenha tempo de capitalizar um dos raros avanços no setor de infraestrutura aeroportuária obtidos em seu segundo mandato. Depois de muito ziguezague, enfim a associação entre a Infraero e a alemã Fraport está prestes a decolar. No dia 6 de abril, sem qualquer alarde, o Departamento de Estatais do Ministério do Planejamento autorizou a criação da joint venture, a Infraero Serviços. Consultada pelo RR, a Pasta do Planejamento confirmou que a estatal terá 51% da nova empresa, criada para administrar aeroportos regionais. A Fraport, por sua vez, garantiu o poder de veto sobre decisões estratégicas, além de participação direta na gestão da companhia. O futuro se encarregará de dizer como será a convivência nessa jabuticaba societária, por fora de controle público e, por dentro, mezzo estatal e mezzo privada.  O desafio da Infraero Serviços será rentabilizar aeroportos de pequeno e médio portes. A maioria dos terminais que serão administrados pela empresa opera no vermelho ou, no melhor dos mundos, no zero a zero. O plano de investimentos da nova estatal deverá chegar a R$ 7 bilhões, que serão aplicados na operação de 270 terminais. Ressalte-se que o acordo entre a Fraport e a Infraero esteve por um fio. Conforme o RR informou na edição de 26 de outubro de 2015, no meio das negociações os alemães condicionaram a assinatura do acordo a uma participação majoritária na joint venture, com o controle de 51% da Infraero Serviços. Recuaram ao assegurar o poder de voto e de veto e o direito de indicar o mesmo número de diretores da Infraero. A estatal, por sua vez, aceitou dividir a gestão da joint venture diante do risco de perder um negócio que se tornou ainda mais fundamental depois que o governo retirou a obrigatoriedade da companhia de participar dos novos leilões do setor. Se, por um lado, o fim desse “pré- sal aeroportuário” livra a estatal de investimentos compulsórios no curto prazo, por outro também reduz suas projeções de receita no médio e longo prazo.

#Dilma Rousseff #Fraport #Infraero

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