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Infraestrutura
O Ministério dos Portos e Aeroportos já cogita a possibilidade de suspender temporariamente a cobrança do valor de outorga do Aeroporto de Brasília. O consórcio formado pela argentina Corporación América Airports, acionista majoritária e pela Infraero, terá de pagar neste ano uma parcela de R$ 387 milhões. Com o waiver do governo, o valor só seria desembolsado após o processo de repactuação do contrato da concessionária, que está em discussão na SecexConsenso (Secretaria de Controle Externo de Solução Consensual e Prevenção de Conflitos) do TCU. O Tribunal de Contas tem até o dia 19 de novembro para fechar uma solução. A suspensão do pagamento da outorga seria uma forma de evitar que a concessionária feche 2025 no vermelho, criando ainda mais dificuldades para a permanência da Corporación América no negócio. Caso a cobrança da União se mantenha, a estimativa é que a operadora do aeroporto de Brasília feche o ano com um resultado financeiro negativo acima de R$ 300 milhões. Ressalte-se que os argentinos e a Infraero já fizeram mais de R$ 6 bilhões em aportes para cobrir os déficits da concessão.
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