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Exército aperta o cerco ao crime organizado nos labirintos da Internet

  • 8/03/2018
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A atuação das Forças Armadas na segurança pública do Rio de Janeiro não se dará apenas nas ruas, mas também nas vielas da Internet. O Comando de Defesa Cibernética do Exército (ComDCiber), localizado no Forte Marechal Rondon, em Brasília, terá um papel fundamental no combate ao crime organizado no estado. Caberá ao ComDCiber liderar uma espécie de operação-abafa digital: o objetivo é mergulhar nas profundezas das redes sociais e dos aplicativos de mensagens para monitorar e interceptar comunicações
entre facções criminosas. Trata-se de um trabalho integrado de Inteligência que, além das Forças Armadas, reunirá o GSI/Abin e a Polícia Federal.

A iniciativa deverá ser acompanhada da liberação de recursos adicionais para o Exército. Os programas já em andamento para a área de defesa cibernética preveem um investimento da ordem de R$ 330 milhões até 2020. Há um consenso no Ministério da Segurança Pública e na Pasta de Defesa que os aportes precisam ser ampliados e antecipados, diante das exigências impostas pela intervenção no Rio. Criado em 2014, o ComDCiber coordenou todas as ações de inteligência e defesa em ambiente digital na Copa do Mundo e na Olimpíada.

Somente na Rio- 2016, mais de 200 militares foram destacados para o ComDCiber. Hoje, o Comando Cibernético é chefiado pelo General de Divisão Angelo Okamura. No entanto, segundo o RR apurou, o Coronel Alan Denilson Costa, que será promovido a General de Brigada, assumirá o posto em abril. Investigações mostram que as mídias digitais e dispositivos como WhatsApp e Telegram têm sido usados de forma crescente pelo crime organizado. São utilizados para a elaboração de ações – como transporte de drogas e armas e ataques a quadrilhas rivais –, contatos com integrantes da mesma facção em presídios, alerta sobre incursões policiais e, em algumas áreas do Rio, até mesmo para atemorizar moradores de comunidades.

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