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Cargill decide ser mais credora do que acionista da Paranapanema

  • 1/03/2023
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A Cargill virou uma espécie de “inimigo íntimo” da Paranapanema. Segundo o RR apurou, a trading norte-americana – ao mesmo tempo acionista e credora da companhia – tem sido um osso duro de roer à mesa de negociações. De acordo com a mesma fonte, a Cargill já teria sinalizado ser contra a proposta de recuperação judicial apresentada pela empresa há cerca de duas semanas. A Paranapanema ofereceu aos credores da Classe III, onde os norte-americanos estão listados, um haircut de 50% sobre o valor do passivo e o pagamento em 48 parcelas, com dois anos de carência. Dona de pouco mais de 8% da empresa, a Cargill tem aproximadamente R$ 25 milhões em créditos a receber. Dito assim, pode soar como um valor pequeno. No entanto, a trading é a maior credora dessa categoria. 

 

A Paranapanema, ressalte-se, não está de braços cruzados, somente à espera de um “waiver” de seus credores. A empresa colocou à venda as fábricas de cobre da Eluma, sua controlada, em Santo André (SP) e Serra (ES), com o objetivo de fazer caixa e pagar os credores. Os recursos amealhados com a alienação dos ativos deverão ser destinados a um fundo de diretos creditórios e usados para o pagamento de credores financeiros. 

#Cargill #Paranapanema

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