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Meio ambiente
A confirmação de que Belém sediará a 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em 2025, acendeu desde já um sinal de alerta no Itamaraty. Desde a pandemia, diversos países passaram a exigir dados de vacinação local para autorizar a presença de comitivas oficiais em eventos internacionais. Os indicadores mais recentes de vacinação de Belém não são os mais convidativos aos olhos das autoridades internacionais. Estão entre os mais baixos na comparação com outras capitais. Das 500 mil pessoas previstas para se imunizar contra a influenza, apenas 20% compareceram aos postos de saúde. No caso da vacina bivalente contra a Covid, os números são ainda mais preocupantes: até agora, apenas 10% da população elegível recebeu o imunizante. No Ministério das Relações Exteriores, há o receio de que a ONU venha a rever o local do Quadro de Mudanças Climáticas com base nesses índices. Pode parecer que 2025 ainda está longe, mas as Nações Unidas costumam iniciar os preparativos para conferências desse tipo com quase dois anos de antecedência.
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