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Por uma lógica às avessas, a primazia do PT no Nordeste tornou-se motivo de preocupação na campanha de Fernando Haddad. Ao longo desta semana, o staff de Haddad vai torpedear as redes sociais com mensagens estimulando que os eleitores da região compareçam às urnas no próximo domingo. A cúpula petista está apreensiva com o risco aumento da abstenção em áreas fulcrais para Haddad.
Estados como Bahia, Ceará, Pernambuco e Maranhão, que votam majoritariamente no PT, já definiram seus governadores em primeiro turno – justamente pela força do partido e da esquerda nessas áreas. Estatísticas mostram que há um natural esfriamento do eleitorado e um menor comparecimento às urnas quando a disputa regional é resolvida logo no primeiro escrutínio. Em média, o crescimento da abstenção chega à casa dos dois pontos percentuais.
Significa dizer que o total de ausentes apenas nessas quatro unidades da federação pode chegar a 5,5 milhões de eleitores. Nos últimos dias, segundo o RR apurou, o próprio Fernando Haddad entrou em contato com os governadores Rui Costa, da Bahia, e Camilo Santana, do Ceará, pedindo para que eles intensifiquem sua participação nos atos de campanha nesta semana. Em 2014, coincidentemente, os quatro estados mencionados também resolveram sua eleição para governador no primeiro turno. Em todos eles, sem exceção, a “gazeta eleitoral” cresceu no segundo pleito. Na Bahia, entre a primeira e a segunda votações, a abstenção subiu de 23,1% para 24,8%; no Ceará, de 20,1% para 21,7%; em Pernambuco, de 16,5% para 17,7%. O maior gap veio do Maranhão: as ausências pularam de 23,6% para 27,3% do eleitorado.
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