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A difícil caminhada do St. Marché em busca de um novo controlador

  • 27/02/2025
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Bernardo Ouro Preto e Victor Leal, fundadores e acionistas minoritários do St. Marche, com 30%, têm batido à porta de bancos de investimento e fundos de private equity em busca de um novo sócio para a rede varejista. O fundo L Catterton, dono dos 70% restantes, colocou sua participação à venda em meados do ano passado, mas até o momento não recebeu qualquer oferta.

E não são apenas os norte-americanos que estão no balcão à procura de um comprador. Há informações de que Ouro Preto e Leal também querem reduzir sua posição no negócio. O St. Marche vive um momento delicado.

Na semana passada, a empresa entrou na Justiça com um pedido de cautelar para suspender a execução temporária e o vencimento antecipado de dívidas por um período de 60 dias. É uma antessala para uma eventual recuperação judicial. A rede varejista acumula um passivo de R$ 640 milhões.

O BTG é um dos maiores credores: tem a receber R$ 276 milhões. No mercado há quem fale até da possibilidade de o banco converter o debt em equity, o que lhe daria uma posição relevante no capital. A ver. Com faturamento de R$ 1,3 bilhão, o St. Marche tem operado seguidamente no vermelho.  Consultado, o St. Marché não se manifestou.

#St. Marche

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