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Após fisgar o controle das duas maiores varejistas do setor – PBKids e RiHappy -, para onde mais o Carlyle pode caminhar no mercado brasileiro de brinquedos? Neste jogo de tabuleiro, a carta que os norte-americanos levam a mão parece dizer: “Avance duas casas e verticalize sua operação”. O fundo também pretende fincar sua bandeira em um grande fabricante nacional de brinquedos. Os dados estão rolando sobre a mesa, mas, desde já, dois nomes surgem no radar do Carlyle: Estrela e Grow. Além da possibilidade de adicionar ao seu portfólio uma marca forte, com expressivo índice de recall entre os consumidores, o que impulsiona os norte-americanos é o desejo de dominar o setor de ponta a ponta, garantindo condições mais vantajosas para suas duas redes varejistas. Ao todo, PBKids e RiHappy somam mais de 200 lojas no Brasil. O Carlyle, que administra cerca de US$ 200 bilhões em recursos, já investiu mais de US$ 500 milhões no mercado brasileiro de brinquedos – 80% desta cifra foram desembolsados na aquisição da RiHappy e da PBKids. Comparativamente, a compra de uma participação em um dos dois grandes fabricantes nacionais seria um investimento bem menos dispendioso. Noves fora um eventual prêmio de controle, atualmente o valor de mercado da Estrela, por exemplo, não passa dos R$ 130 milhões. A empresa, aliás, é vista pelos norte-americanos como uma presa até mais frágil do que a Grow, que sempre conseguiu manter um nicho de mercado – no segmento de jogos de tabuleiro – e, nos últimos anos, soube se reinventar com a digitalização de seus produtos mais famosos, como War, Perfil e Imagem & Ação. A entrada no capital de um fabricante de brinquedos poderia gerar um efeito colateral para o Carlyle e suas redes varejistas, com um eventual estremecimento das relações entre a PBKids e a RiHappy e outros grandes fornecedores. No entanto, os norte-americanos, ao que parece, não temem esse risco, assim como Abílio Diniz não temeu comprar uma participação na BRF quando ainda tinha um pé no Pão de Açúcar.
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