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RR Destaques
No que tange às expectativas econômicas, todos os olhos estarão voltados, amanhã, para o resultado da reunião do Copom.
É a primeira vez, desde o início da queda na Selic, em que a decisão do BC parece tão em aberto – e com apostas oscilando.
Levando-se em conta a curva de inflação no Brasil, os últimos dados dos EUA, e certa estabilidade – até onde isso é possível, no cenário atual – no que se refere aos conflitos geopolíticos, um novo recuo de 0,5pp parece muito plausível.
Influenciaria esse horizonte, também, a possibilidade de acenar mais claramente para uma desaceleração, daqui para a frente, ao mesmo tempo:
Evitando um novo embate com o governo, de imediato, e dando tempo para os planos de Haddad;
Indicando atenção e monitoramento da situação e, nesse sentido, “escalonando” o movimento sem deixar as mãos amarradas até frente à necessidade de ações mais bruscas.
Essa projeção, entretanto, está longe de ser uma certeza. Um corte de 0,25pp também está – e muito – no radar. Representaria uma demonstração – ou assim seria interpretada- de insegurança com a situação internacional, sim, mas inevitavelmente associada a preocupações fiscais.
O resultado político? Especialmente em uma decisão dividida, de novo round com o Planalto e o PT, e abertura definitiva de especulações sobre o substituto de Campos Neto.
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