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O espólio da Delta Engenharia, ao que parece, não resistiu à ausência de Fernando Cavendish e, sobretudo, de suas conhecidas práticas. A Allianza Infraestruturas do Brasil, que sucedeu a malfadada empreiteira após sua venda para a espanhola Essentium, enfrenta uma situação complicada. Segundo o RR apurou, a companhia vem padecendo com a falta de contratos de porte e as dívidas acumuladas.
O passivo estaria na casa dos R$ 400 milhões. A própria Essentium segurou as pontas por alguns meses, mas teria estancado os aportes na controlada. No escritório da companhia, o senso comum é que os espanhóis só não foram embora do país porque ainda têm a expectativa de desbloquear ao menos parte dos R$ 740 milhões em bens retidos por decisão judicial para cobrir passivos da Delta.
Para a Justiça, a Allianza e, portanto, a Essentium são sucessoras não só dos ativos e da carteira de contratos, mas também das dívidas da empreiteira. O RR fez várias tentativas de contato com a Allianza e a Essentium, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição. E Fernando Cavendish? O velho amigo de Sergio Cabral não está nem aí. Disparou os débitos da Delta, deixou o rojão para a Essentium e hoje desfruta do que amealhou nos tempos em que era um dos donos dos canteiros de obras no Rio, sabe-se muito bem a que custo.
Está sempre na varanda de seu mega-apartamento no fim da Delfim Moreira, na Praia do Leblon, o metro quadrado mais caro do Brasil. Gosta de abrir garrafas de champanhe pelo método. O sujeito quebra a garrafa com uma espada sarracena na altura da rolha. Faz isso de modo que as pessoas na praia possam vê-lo se exibindo. Costuma também correr no calçadão acompanhado de personal trainer. É um dos homens mais felizes da cidade que ajudou a afundar.
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