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Derrotado nas urnas, o senador Eunício de Oliveira parece empenhado em virar determinadas páginas do passado. O RR apurou que, além da transferência da Transfederal Transporte de Valores para a espanhola Prosegur, o emedebista também teria colocado à venda outra de suas empresas, a Corpvs – Corpo de Vigilantes Particulares. De acordo com uma fonte próxima ao senador, há conversas com
um grande grupo brasileiro da área de segurança patrimonial, com sede no Rio.
Assim como a Transfederal, a Corpvs pertence à Remmo Participações. Segundo sua declaração de bens entregue à Justiça Eleitoral, Eunício é dono de 99,99% da holding. Consultado por meio de sua assessoria, o senador não se pronunciou sobre a venda da Corpvs. Informou apenas que “está afastado da administração das empresas desde que foi eleito deputado federal pela primeira vez, em 1998”. Tanto a Transfederal quanto a Corpvs estão indexadas ao setor público.
Consta que as duas empresas somam mais de R$ 700 milhões em contratos de prestação de serviços de vigilância, limpeza e transporte de valores a estatais no intervalo entre 2011 e 2019, coincidentemente o período do mandato de Eunício, prestes a se encerrar. Com o Banco do Brasil, os acordos somariam R$ 542 milhões. No caso da Caixa Econômica, as cifras passariam dos R$ 147 milhões. Consultado sobre estes contratos, o senador não se pronunciou. O desafio dos compradores das empresas é manter a boa entrada junto ao setor público. E o de Eunício é seguir em segurança a partir de 1o de janeiro, sem a marquise do foro privilegiado.
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