Tag: Suzano

Empresa
Suzano quer aumentar munição financeira para a compra de florestas
6/12/2023A Suzano tem conversado com fundos de investimentos sobre parcerias para a compra…
Negócios
Paraguaia Paracel inflaciona preço de florestas no Brasil
9/10/2023A paraguaia Paracel é o mais novo fator inflacionário no mercado de ativos florestais no Brasil. A empresa está negociando a compra de plantações de eucalipto no Mato Grosso do Sul e em Minas Gerais. Busca insumo para a fábrica de celulose em construção na cidade de Concepción, a cerca de 200 quilômetros da divisa com o Brasil. A entrada em operação da unidade, com capacidade para produzir 1,8 milhão de toneladas por ano, está prevista para 2027. A investida Paracel do lado de cá da fronteira se dá em um momento em que já existe uma acirrada corrida por ativos florestais no Brasil. De 2019 para cá, o preço médio do eucalipto em pé no Brasil subiu de R$ 40,20 para R$ 115,50 o metro cúbico. Empresas com grandes projetos de expansão no país, como a Suzano, a Klabin e a Arauco, se digladiam pela aquisição de florestas. Têm agora a “companhia” da Paracel.
Empresa
Suzano vai ao mercado em busca de munição para M&A na China
18/09/2023A Suzano tem feito consultas no mercado, notadamente junto a fundos internacionais, com o objetivo de realizar uma grande captação de recursos. A operação se daria por meio do lançamento de uma nova tranche de bônus atrelados a metas de sustentabilidade. A Suzano tem um track records recente de notório êxito na oferta de títulos ESG. Nos últimos três anos, amealhou US$ 2,25 bilhões com duas emissões de Sustainability Linked Bonds (SLB). Consultada pelo RR, a Suzano não quis se manifestar.
A movimentação da Suzano em busca de recursos tem causado frisson no mercado. A leitura é de que a empresa estaria perto de fechar a aquisição do controle da chinesa Vinda, fabricante de papel tissue. A companhia brasileira é apontada pela mídia internacional como forte candidata à compra da participação de 51,59% da sueca Essity no grupo asiático, avaliada em torno de US$ 1,4 bilhão. Em fato relevante publicado em agosto, a Suzano confirmou que “teve contatos com informações e pessoas envolvidas com a empresa Vinda International Holdings”.

Destaque
Empréstimo do BNDES para gasoduto argentino será vinculado a encomendas no Brasil
14/04/2023O financiamento do BNDES para a construção do gasoduto de Vaca Muerta, na Argentina, deve trazer algumas variáveis diferentes em relação a operações similares fechadas por governos petistas no passado. Uma delas é uma amarra que pode trazer dividendos para a indústria brasileira. Segundo o RR apurou, a ideia que começa a ganhar corpo no banco é vincular o empréstimo à garantia de aquisição junto a fabricantes no Brasil de parcela dos insumos empregados na obra. Ou seja: uma regra de “conteúdo local” por vias oblíquas. Seria a contrapartida para a liberação de aproximadamente US$ 700 milhões, cm o objetivo de financiar a construção do segundo trecho do pipeline, entre Buenos Aires e a província de Santa Fé, onde já existe uma rede de dutos até Uruguaiana, no Rio Grande do Sul.
Outro dispositivo seria buscar uma solução de funding – via Tesouro ou o próprio BNDES – para que essas indústrias efetivamente recebam pelo fornecimento de produtos. Há um histórico de não pagamento de empréstimos internacionais da agência de fomento, vide Cuba e Venezuela, que devem mais de R$ 4 bilhões à instituição. Ressalte-se que, no caso da Argentina, a classificação de risco é ainda maior. O país vive uma delicada situação financeira e uma crise cambial. Em matéria publicada pelo site Brazil Journal na última quarta-feira, o diretor de finanças da Suzano, Marcelo Bacci, descortinou um pedacinho do problema ao mencionar que o lucro de exportadoras brasileiras fica retido na Argentina.
Essa tentativa de hedge seria uma forma de aplainar as críticas ao governo Lula pelo financiamento de obras no exterior, algo, inclusive, que poderia vir a ser replicado em outros projetos. Ocorre que anteriormente, mesmo a condicionalidade não estando presente, o propósito da exportação de serviços sempre foi aumentar a demanda por produtos brasileiros. De uma forma ou outra, isso foi feito. Não deverá ser muito diferente.
Caso o acordo seja levado adiante, uma das potenciais beneficiadas com a medida seria a Tenaris Brasil, leia-se o grupo ítalo-argentino Techint. Desde já, a empresa, uma dos maiores fabricantes de dutos da América Latina, desponta como forte candidata ao fornecimento para Vaca Muerta, a partir de sua fábrica em Pindamonhangaba (SP). Ressalte-se que o grupo já atua na construção do primeiro trecho do pipeline, entre Neuquén e Buenos Aires.

Negócios
Gigante chinês do papel e celulose mira aquisições no Brasil
8/12/2022A chinesa Nine Dragons Paper está vasculhando o mercado brasileiro em busca de ativos na área de papel e celulose. O grupo asiático chegou a analisar a compra da operação de papel tissue da Kimberly Clark, que acabou nas mãos da Suzano. Com nove fabricas na China, a Nine Dragons fatura quase US$ 9 bilhões por ano.

Negócios
Klabin e Suzano surfam na alta da celulose
21/11/2022Klabin e Suzano deverão anunciar um novo reajuste nos preços da celulose ainda neste ano. As duas fabricantes brasileiras surfam a tempestade, ou melhor, a bonança perfeita: alta demanda global e restrições na oferta do produto. Essa combinação tem mantido as cotações da celulose de fibra curta seguidamente acima dos US$ 860. Klabin e Suzano enxergam espaço para mais um aumento devido aos gargalos na logística global e ao adiamento da entrada em operação de novas fábricas, caso do Projeto Mapa, da chilena Arauco. O mercado trabalha com a projeção de que os preços vão ceder no médio e longo prazo. Mas, no horizonte mais curto, predomina a aposta na alta dos preços. O paradoxo, no entanto, é que as ações tanto da Klabin quanto da Suzano não refletem essa estimativa. A primeira acumula uma queda de 11,9% no ano. Já a Suzano soma uma desvalorização de 3,3% ao longo de 2022.
Déficit de papel
15/07/2022Há uma seca de papel couché no mercado. E não bastasse, já há um início de desabastecimento do papel offset. A Suzano, principal produtora, não estaria entregando o material. A linha couché é quase um padrão na impressão de publicações sofisticadas. As gráficas não estão aceitando encomendas há dias. Consultada, a Suzano informou que está com suas fábricas operando a plena capacidade, em um mercado que enfrenta desequilíbrio em função da menor oferta. Inclusive, importou 10.000 toneladas do produto.
Biossegurança
7/06/2022A Suzano virou alvo do MST. Segundo o RR apurou, integrantes do Movimento estão ocupando uma fazenda da empresa em Açailândia (MT). Além da invasão em si, há uma preocupação relativa a biossegurança. Na fazenda, são realizados experimentos com eucaliptos geneticamente modificados.
Nova fornada
12/01/2022A Suzano faz planos para uma nova emissão de bonds sustentáveis. Em junho do ano passado, a empresa lançou cerca de US$ 1 bilhão em papéis atrelados a metas climáticas e ambientais. E deixou o mercado com gosto de “quero mais”: na ocasião, a demanda pelos títulos chegou a US$ 3,5 bilhões.
Papel moeda
10/08/2021A Suzano planeja uma emissão de títulos no exterior. Trata-se de dinheiro carimbado. Os recursos serão destinados ao maior projeto da companhia: a construção da nova fábrica de celulose no Mato Grosso do Sul, orçada em aproximadamente R$ 15 bilhões.
Suzano aposta no verde
21/05/2021Segundo o RR apurou, a Suzano planeja uma nova emissão de títulos vinculados a metas de sustentabilidade. No fim de 2020, a empresa captou US$ 1,2 bilhão com papers indexados à redução de gases de efeito estufa.
Suzano rasga os papéis da Facepa
11/04/2019A Suzano está promovendo um desmanche na Facepa, fabricante de toalhas, guardanapos e papel higiênico do Pará comprada em 2017 por R$ 310 milhões. No último dia 4, a companhia dos Feffer fez 130 demissões na controlada. Na empresa circulam informações de que outros 100 postos de trabalhos serão eliminados ainda neste mês. No ano passado, a Suzano já havia demitido cerca de 60 funcionários. Os seguidos cortes aumentam o temor de que o grupo estaria preparando o terreno para o fechamento da fábrica da Facepa em Belém. O parque fabril do Pará é obsoleto. Uma das máquinas tem aproximadamente 28 anos; a outra é uma “anciã” de meio século. A Suzano poderia transferir a produção para as suas modernas fábricas de Imperatriz (MA) e Mucuri (BA). Procurada, a Suzano nega o fechamento da unidade da Facepa em Belém. Perguntada sobre as demissões, a companhia não se pronunciou especificamente sobre o tamanho dos cortes. Disse apenas que “os ajustes realizados têm o objetivo de melhorar e otimizar o atendimento ao consumidor das regiões Norte e Nordeste e fazem parte de um plano estratégico na Unidade de Bens de Consumo”.

Miragens da Bastilha no apocalipse social do país
14/03/2019A Escola Superior de Guerra deve estar debruçada sobre análises relacionadas ao ambiente psicos-social do país. A ESG tem tradição de tratar com especial atenção esse caldo de sentimentos mórbidos que leva ao desequilíbrio nacional, impactando na forma como a sociedade reage e interage diante de situações aparentemente fora de controle. A ampliação dos dominios das milícias, a expansão dos tentáculos das facções criminosas, assassinatos políticos como o da vereadora Marielle Franco, ameaças de morte a parlamentares – a exemplo do deputado federal Marcelo Freixo – aumento dos homicídios mais violentos e casos crescentes de feminicídios têm tido uma divulgação impulsionada pelas redes que provoca uma sensação de desamparo, repulsa e ódio.
O mais recente e trágico episódio que adensa esse cenário de uma sociedade partida foi o genocídio de 10 adolescentes na cidade de Suzano, uma dizimação humana no ambiente escolar nunca dantes vista no país. Sem dúvida são assuntos distintos. Mas são todos interligados no imaginário da população. A combinação de insegurança com repulsa é o que faz subir a temperatura no termômetro psicossocial.
Tradicionalmente, a ESG e os militares da área de informações têm suas atenções voltadas para agitações sindicais, revolta da comunidade indígena, movimentos sociais como o MST, garimpo e afins. Não há registro de período onde a chaga social estivesse sangrando como em nosso tempo. O governo precisa tratar de cada uma dessas feridas. Mas também entender que a soma delas pode levar a um estado de conturbação descontrolado. A história mostra que nessas situações surgem jacobinos e incendiários para fazer do descalabro e das mortes combustível para ação política. É tudo o que não se deseja para o Brasil.
Acervo RR
Papel passado
22/03/2018Em um determinado momento da gestão Murilo Ferreira, na Vale, a compra ou associação com a Suzano foi aventada no Conselho de Administração da companhia. O projeto tinha como alvo a posterior aquisição da Eldorado. A história, como se sabe, conduziu os participantes para direções distintas. No entanto, a compra da Fibria pela Suzano é uma prova de que o destino escreveu certo por linhas tortas.
Papel passado
22/03/2018Em um determinado momento da gestão Murilo Ferreira, na Vale, a compra ou associação com a Suzano foi aventada no Conselho de Administração da companhia. O projeto tinha como alvo a posterior aquisição da Eldorado. A história, como se sabe, conduziu os participantes para direções distintas. No entanto, a compra da Fibria pela Suzano é uma prova de que o destino escreveu certo por linhas tortas.
Safra flerta com um déjà vu na celulose
2/03/2018A eventual fusão da Suzano com a Fibria poderá trazer um gostinho de passado ao futuro da indústria brasileira de celulose. O Banco Safra estaria assessorando a empresa dos Feffer nas conversas com o Grupo Votorantim. Mais do que isso: para além da função de adviser, o banco de Joseph Safra já teria demonstrado interesse em vestir também o figurino de sócio na operação, com uma participação minoritária na nova companhia. Seria um tonitruante retorno ao setor. O Safra era sócio dos Ermírio de Moraes e do empresário Erling Lorentzen na antiga Aracruz, que posteriormente foi incorporada pela Votorantim Celulose e Papel para dar origem à Fibria. A Aracruz não terminou bem, mas essa é outra história.
O alvo é a Suzano
31/10/2017Uma grande companhia, grande mesmo, que está cortando substancialmente sua dívida e ficará com um índice de alavancagem sequinho, elegeu a Suzano Papel e Celulose como objeto de consumo. A corporação em questão não é do setor, mas conhece do ramo. A operação daria aos Feffer, controladores da Suzano, porta de saída de uma empresa que já não tem condições de empatar os investimentos necessários para se manter no game.
Preços regulados
14/08/2017Da boca para fora, as paradas simultâneas para manutenção de diversas fábricas brasileiras de celulose e o aumento do preço da matéria-prima engatilhado por Suzano, Fibria, entre outros, não têm nada a ver um com o outro. Tá bom… Os reajustes, em torno de 5%, devem sair em setembro. A parada muy estratégica vai retirar do mercado global até 400 mil toneladas de celulose. A Fibria confirma o aumento; a Suzano diz que ainda “analisa as condições de mercado”.
Um contencioso de alta voltagem
3/04/2017O governo entrou em rota de colisão com grandes grupos industriais intensivos em energia elétrica. Votorantim, Gerdau, Suzano e ArcelorMittal, entre outras, pressionam o Ministério de Minas e Energia a, ao menos, reduzir o repasse para o consumidor final do reajuste das tarifas realizado para viabilizar o pagamento da RBSE (Rede Básica do Sistema Existente), uma espécie de indenização paga às empresas de transmissão. Segundo estimativas preliminares da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriai de Energia (Abrace), o novo reajuste vai representar um aumento médio de 20% a 30% para a indústria. A tendência é que a Abrace leve o caso à Justiça caso as tratativas com o governo fracassem. O pagamento da RBSE foi uma exigência dos investidores da área de transmissão de energia para aderirem ao plano de renovação antecipada das concessões. No entanto, os grandes consumidores industriais alegam que a indenização não tem fundamento, uma vez que as licenças de transmissão nunca expiraram. Por esta razão, o reembolso de bens não depreciados não teria amparo legal.
Papel-moeda
10/03/2017A Suzano está prestes a tirar do forno uma emissão de bônus no mercado internacional no valor de até US$ 500 milhões. Será um bom termômetro da confiança dos investidores em relação ao Brasil no longo prazo: os papéis terão vencimento de 30 anos. Boa parte dos recursos será aplicada pela Suzano no segmento de tissue.
Acervo RR
Suzano
9/11/2016Com os estoques de celulose acima do previsto, a Suzano vai paralisar a linha de produção da fábrica de Mucuri (BA) até março. Procurada, a empresa confirma a “parada programada da unidade”. No terceiro trimestre deste ano, o volume de vendas da companhia foi 15% inferior ao do mesmo período em 2015.
Suzano
9/11/2016Com os estoques de celulose acima do previsto, a Suzano vai paralisar a linha de produção da fábrica de Mucuri (BA) até março. Procurada, a empresa confirma a “parada programada da unidade”. No terceiro trimestre deste ano, o volume de vendas da companhia foi 15% inferior ao do mesmo período em 2015.
Sócio de raiz
14/04/2016A Eco Brasil Florestas, dona de reservas de eucaliptos controlada pela família Zogbi, estaria em negociações para a venda de parte do seu capital a um fundo de origem asiática. Esta seria uma operação fundamental para a empresa levar adiante o projeto de entrar na produção de celulose. Ressalte-se que, no início do ano, a Eco Brasil já vendeu parte de suas florestas para a Suzano. Procurada pelo RR, a Eco Brasil não comentou o assunto.
Acervo RR
Papel-moeda
3/02/2014A Klabin pretende fazer uma nova captação ainda neste semestre. A meta é amealhar mais R$ 1 bilhão, dentro do esforço para fechar o funding da construção da fábrica de celulose de Ortigueira (PR), orçada em R$ 7 bilhões. Ainda falta muito. No fim de 2013, por meio de uma emissão de debêntures, a empresa captou R$ 1,7 bilhão.