Tag: Aliansce
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Empresa
Allos acelera venda de ativos para reduzir alavancagem
30/10/2023O RR apurou que a Allos tem engatilhadas mais duas vendas de participações acionárias em shopping centers, que devem ser fechadas ainda neste ano. Não vai parar por aí. Desde o fim do ano passado, quando da conclusão do M&A entre BR Malls e Aliansce, a companhia já amealhou cerca de R$ 700 milhões com a alienação de ativos. Intramuros, os executivos da Allos trabalham com a meta de gerar R$ 1 bilhão de caixa com a redução da sua carteira de participações. Uma das prioridades é reduzir a alavancagem para níveis mais confortáveis. Hoje, a dívida líquida, mais de R$ 4,5 bilhões, corresponde a 2,5 vezes o Ebitda. Consultada pelo RR, a Allos não se manifestou.
Empresa
Allos quer “despejar” Americanas de seus shoppings
19/09/2023A Allos, leia-se a empresa criada com a fusão entre BR Malls e Aliansce, está no meio de intrincadas conversações com a Americanas. O objetivo é negociar um acordo para que a rede varejista entregue algumas lojas localizadas em shopping centers da companhia. Seria uma espécie de “despejo consensual”. Segundo o RR apurou, vários contratos de locação estão com os pagamentos atrasados.
No entanto, a Americanas está protegida pela recuperação judicial: mesmo com a inadimplência, a Allos não pode obrigar a empresa a devolver as lojas. A ideia seria acertar algum tipo de acordo envolvendo um waiver de parte das dívidas. A administradora de shoppings tem outros planos para esses imóveis, a começar pela sua locação a clientes que paguem em dia. Procuradas pelo RR, Americanas e Allos não quiseram se pronunciar.
Destaque
Yduqs e Cogna podem dividir a mesma sala de aula
19/05/2023Yduqs e Cogna vêm mantendo conversações para uma possível fusão. As tratativas estariam sendo lideradas pelo empresário Chaim Zaher e pelo executivo Rodrigo Galindo. Ou seja: respectivamente, o segundo maior acionista individual da Yduqs e o presidente do Conselho e, há anos, homem forte na administração da Cogna. Seria o maior M&A da história do setor no Brasil. A associação levaria à criação de um potentado da área de educação, com mais de dois milhões alunos e cerca de 200 campi em todo o país. A nova empresa teria ainda uma receita somada da ordem de R$ 8 bilhões e um Ebitda combinado em torno de R$ 2,5 bilhões, a números de 2022.
De acordo com a fonte do RR, com a ascensão de Zaher no capital da Yduqs – em menos de dois anos, ele quase dobrou sua participação, hoje de 11% – a Yduqs tem feito seguidos movimentos no mercado para uma fusão. Recentemente, teria mantido conversações também com a Ser Educacional, do empresário cearense Janguiê Diniz. Nada que se compare ao impacto que uma associação entre Yduqs e Cogna poderá ter sobre o mercado, criando um grupo quase inalcançável na área de ensino superior. Nesse sentido, a operação teria um fator de complexidade: passar pelo crivo do Cade. Não custa lembrar que Yduqs e Cogna já estiveram perto de uma fusão em 2017, quando ainda atendiam, respectivamente, pelos nomes de Estácio e Kroton. A associação, no entanto, foi barrada pelo órgão antitruste. Eram outros tempos. Nas duas empresas, a percepção é que o Cade tem adotado uma postura mais flexível em negócios desse porte, vide a recente aprovação das fusões entre BR Malls e Aliansce e Localiza e Unidas.
Ressalte-se que a retomada do Fies pelo governo Lula pode dar uma dimensão ainda maior ao negócio. As projeções do mercado indicam que os grandes grupos do segmento de ensino superior terão saltos expressivos de receita nos próximos quatro anos com a ressurreição do programa de crédito. As ações do setor já precificam essa expectativa. Desde o início do ano, por exemplo, o valor de mercado de Yduqs subiu 22%. No caso da Cogna, o aumento acumulado é de 17%.
Empresa
General Shopping pode cair na rede da Aliansce
3/04/2023Há fortes especulações no mercado de que a família Veronezi procura um comprador para a General Shopping. Um dos candidatos seria a Aliansce, que acaba de concluir a fusão com a BR Malls. No último trimestre de 2022, a General Shopping conseguiu reverter uma longa sequência de prejuízos. A empresa, no entanto, carrega um nível de alavancagem estratosférico: a dívida líquida de R$ 1,7 bilhão equivale a 26 vezes o Ebitda.
Destaque
Sucessão coloca Multiplan na vitrine dos M&As
8/03/2023A saída de José Isaac Peres da presidência da Multiplan tem tudo para desencadear importantes mudanças não apenas na companhia, mas no próprio mercado brasileiro de shopping centers. Segundo o RR apurou, a ascensão de Eduardo Kaminitz Peres ao cargo que seu pai ocupou por 48 anos deverá levar a empresa para o jogo das grandes consolidações do setor. De acordo com fontes ouvidas pela publicação, Eduardo já avalia diferentes cenários e possibilidades de fusão. No mercado, há fortes rumores de conversas com o Iguatemi, de Carlos Jereissati, que teriam se intensificado nas últimas semanas. Um eventual M&A entre Multiplan e Iguatemi seria uma sonora resposta à recente fusão entre BR Malls e Aliansce, hoje um conglomerado com 69 shoppings sob gestão e um faturamento em torno de R$ 2 bilhões por ano. A operação criaria um grupo com 38 shoppings, sendo dois outlets, receita anual de quase R$ 3 bilhões e Ebitda em torno de R$ 1,8 bilhão, além de um valor de mercado combinado da ordem de R$ 20 bilhões. Consultada pelo RR, a Multiplan disse que “está sempre aberta a analisar novas oportunidades de negócios, mas que, por ser uma companhia de capital aberto, não irá comentar este tema.” O Iguatemi, por sua vez, informou que “não tem perspectiva de adquirir nenhum ativo no mercado atualmente.” Perguntada especificamente se mantém conversas com a Multiplan, a empresa não respondeu.
A hipótese de fusão com outro grupo do setor sempre soou como uma espécie de heresia aos ouvidos do “Dr. Peres”, como o empresário José Isaac Peres costuma ser chamado pelos funcionários da Multiplan. De acordo com fontes próximas à família, o tema, ressalte-se, jamais provocou desavenças entre pai e filho. No entanto, há o que se pode chamar de um choque geracional na forma de olhar para o futuro da empresa. De um lado, o criador, apegado à criatura e historicamente resistente à ideia de dividir o controle dos seus negócios com alguém de fora do clã: do outro, o herdeiro, com uma visão mais pragmática.
Negócios
Mais Aliansce e menos BR Malls na nova gigante dos shopping centers
16/01/2023A saída de Ruy Kameyama da presidência da BR Malls indica quem vai mandar na nova holding formada a partir da fusão da empresa com a Aliansce. O CEO desta última, Rafael Sales, que assumiu “temporariamente” o cargo, deverá ser efetivado como o principal executivo do grupo. Significa dizer que Renato Rique, fundador e chairman da Aliansce, será o manda- chuva do novo conglomerado da área de shopping centers.
Negócios
BR Malls e Aliansce saem às compras
11/01/2023Há um burburinho no mercado de que a dupla BR Malls/Aliansce, que acaba de concluir seu processo de fusão, estaria em conversações para a compra de ativos da General Shopping. A companhia, controlada pela família Veronezi, atravessa notórias dificuldades financeiras por conta do seu elevado endividamento.
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Em busca do Eldorado
1/09/2022Aliansce e BR Malls, que estão em processo de fusão, já traçam planos de aquisição. O primeiro grande alvo seria o Shopping Eldorado, um dos maiores de São Paulo. Ressalte-se que a dupla já está com um pé no negócio, ao menos na administração. Em julho, a Aliansce assumiu a gestão do Eldorado, pertencente à família Veríssimo.
…
Cobiçada por grandes grupos do setor, a Almeida Junior resiste. A empresa, maior administradora de shoppings de Santa Catarina, com um portfólio da ordem de R$ 1,5 bilhão, está retomando o projeto de IPO.
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Terceiro elemento
9/08/2022Há um forte burburinho no setor de shopping centers de que a Ancar poderá se unir à BR Malls e à Aliansce, que acertaram recentemente sua fusão.
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Fome de Brasil
31/05/2022O apetite do Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB) pelo Brasil é cada vez maior. Um dos principais artífices da fusão entre BR Malls e Aliansce, o CPPIB prepara uma nova rodada de investimentos no país em parceria com a GLP (Global Logistic Properties). Com sede em Cingapura, a GLP administra mais de R$ 14 bilhões em parques e condomínios logísticos no Brasil.
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Um pé na porta da BR Malls
6/04/2022Os sócios da Aliansce, à frente o Canada Pension Plan Investment Board (B), estão costurando uma coalizão com um dos principais acionistas da BR Malls, um fundo norte-americano. Trata-se de um movimento que pode ser decisivo. Com o acordão, a Aliansce ganharia ainda mais munição para um take over sobre a BR Malls. Ressalte-se que o próprio CPPIB já tem cerca de 15% do capital desta última.
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Rússia x Ucrânia
16/03/2022A Aliansce dá uma no cravo e outra na ferradura. Mesmo após ter apresentado uma nova proposta de fusão à BR Malls, segue comprando ações da empresa em mercado. Já teria quase 7% do capital da companhia, pulverizado em Bolsa. Ou seja: a ameaça de um take over da BR Malls está mais vida do que nunca.
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Chumbo trocado
4/03/2022A BR Malls estuda responder à investida da Aliansce na mesma moeda, ou seja, comprando ações da empresa em Bolsa. Seria uma forma de viabilizar, mais à frente, uma eventual oferta hostil pela companhia. Ou, ao menos, uma maneira dos acionistas da BR Malls aumentarem seu poder de fogo no caso de uma fusão. Até agora a Aliansce está em vantagem: já comprou 5% da concorrente.
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O passado não ajuda
12/01/2022As negociações para a fusão entre a BR Malls e a Aliansce Sonae não são tão simples quanto possa parecer. Os controladores das duas empresas de shopping centers não se entendem quanto à participação que caberá a cada um na nova companhia. Ressalte-se: no passado, já houve duas tentativas frustradas de associação entre as duas empresas. Haverá a terceira?
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Um negócio de fechar o comércio
21/12/2020BR Malls e Aliansce estariam em conversações para uma fusão. Segundo informações apuradas pelo RR, a operação envolveria todos os ativos das duas empresas, dando origem à maior administradora de shopping centers do Brasil. De acordo com a mesma fonte, um dos principais responsáveis pela costura é o Canada Pension Plan Investment Board. Ex-sócio da BR Malls, o fundo é hoje o maior acionista individual da Aliansce, com quase 30% das ordinárias. Uma vez unidas, BR Malls e Aliansce formarão um conglomerado com 58 shoppings e faturamento anual na casa de R$ 2,3 bilhões. A nova empresa nasceria com um valor de mercado de aproximadamente R$ 17 bilhões. Ressalte-se que a BR Malls foi rápida no gatilho ao buscar uma nova possibilidade de associação. Há pouco mais de um mês, o candidato era outro. No entanto, as tratativas entre BR Malls e Ancar Ivanhoe ficaram pelo caminho. Um dos óbices teria sido a exigência da Ancar de só incluir parte de seus shoppings na operação.
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Prejuízo compartilhado
18/03/2020Rápidos no gatilho, lojistas já bateram à porta das grandes administradoras de shopping centers do Rio – a exemplo de Multiplan, BR Malls e Aliansce – para reivindicar uma redução geral dos contratos de locação. Argumentam que os prejuízos terão de ser divididos. O governador Wilson Witzel determinou o fechamento do comércio nos shoppings, restringindo o funcionamento às praças de alimentação e, ainda assim, em meio expediente. Ressalte-se que, no último trimestre de 2019, o aluguel de lojas no Rio cresceu 10,8%, em média, na comparação com igual período no ano anterior. Agora, vai tudo ladeira abaixo.
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Pedra no caminho
28/03/2019Ainda há algumas arestas no processo de fusão da Aliansce e da Sonae Sierra, leia-se a criação do segundo maior grupo de shoppings do país. A principal divergência diz respeito à participação da GIC, o fundo soberano de Cingapura, e do Jaguar Partners no capital e na gestão da nova empresa. Os dois são acionistas da Aliansce.
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Compras no atacado
18/01/2019Fundador, CEO e chairman da Aliansce, Renato Rique está em todos os lugares. Em meio às negociações para uma fusão com a portuguesa Sonae Sierra, teria entrado também na disputa pela compra de seis shopping centers do Grupo Almeida Jr. em Santa Catarina. A operação passaria dos R$ 400 milhões. A BR Malls também está no páreo.
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General Shopping se joga no carrinho de Aliansce e Sonae
3/08/2018Uma das maiores operações de M&A já realizadas no mercado brasileiro de shopping centers poderá ter não apenas dois, mas, sim, três protagonistas. A General Shopping surge como o terceiro elemento na operação que vem sendo desenhada pela Aliansce, do empresário Renato Rique, e pela Sonae Sierra Brasil, de origem portuguesa. Os responsáveis pela costura são o norte-americano Jaguar Real Estate Partners e o GIC, fundo soberano de Cingapura.
Sócios da Aliansce, ambos estão dispostos a dar o alicerce financeiro para a operação. A tríplice fusão daria origem a um grupo com 44 empreendimentos e valor de mercado de quase R$ 5 bilhões. Em número de shoppings, a nova companhia assumiria a ponta do mercado no país, à frente da BR Malls, com 39 centros de compra.
Procurada, a Sonae confirmou que “iniciou tratativas para uma potencial combinação de negócios com a Aliansce”, mas não há acordo firmado. Aliansce e General Shopping não se pronunciaram. Neste triângulo societário, o vértice mais frágil é a General Shopping. A família Veronezi, dona da empresa, está disposta a entregar os anéis para garantir sua participação na fusão trançada pela Aliansce e pela Sonae Sierra. Por anéis entenda-se abrir mão do controle e ficar com uma fatia minoritária, em uma venda folheada a fusão. O que está em jogo é a própria sobrevivência dos 15 empreendimentos da General Shopping. A empresa é pressionada por uma dívida líquida de quase R$ 1,8 bilhão, ou praticamente seis vezes o seu Ebitda.
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Aliansce e BR Malls
4/07/2018
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GP embarca na associação entre BR Malls e Aliansce
5/03/2018A GP Investimentos está na linha de frente de uma grande operação de M&A na área de shopping centers. A gestora surge como o liaison das negociações entre a BR Malls e a Aliansce, que se desenrolam desde o ano passado. A eventual associação daria origem a uma empresa com mais de 60 shoppings, valor de mercado da ordem de R$ 9 bilhões e um Ebitda combinado em torno de R$ 1,5 bilhão. A princípio, a GP entrou em cena como adviser, mas a ideia é que ele tenha uma participação no capital da nova companhia. Seria a sua volta ao setor de shoppings. Ou melhor: a volta para a casa. A BR Malls nasceu da associação entre a própria GP e a Equity International, do investidor norte-americano Sam Zell – a gestora permaneceu no capital da empresa até 2010. Ressalte-se que ela tem ampliado sistematicamente seus investimentos em real estate por meio da BR Properties, dona de prédios comerciais. Por falar em regressos, outro déjà vu estaria reservado para a gestão da nova companhia: o nome de preferência da GP para reger o negócio seria o de Carlos Medeiros. Ex-sócio da própria gestora de recursos, Medeiros comandou a BR Malls por mais de uma década. Era tratado no mercado como “dono” da companhia, tamanho o seu poder e ascendência sobre os acionistas.
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BR Malls vende shoppings a granel à espera da Aliansce
9/01/2018A BR Malls, segundo o RR apurou, abriu negociações para a venda dos shoppings Casa & Gourmet e Via Brasil, ambos no Rio de Janeiro, e Top Shopping, localizado em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. A intenção da companhia é se desfazer integralmente de suas participações, respectivamente de 100%, 49% e 35%. De acordo com a mesma fonte, a operação deverá render algo em torno de R$ 400 milhões.
Ressalte-se que, em dezembro, a empresa se desfez de dois shoppings no Nordeste, em Maceió e Natal. Na ocasião, anunciou também negociações para a venda de outros três empreendimentos, Shopping Paralela (BA), Granja Vianna (SP) e Ilha Plaza Shopping (RJ), à HSI/Saphyr – segundo a fonte do RR, a operação deverá ser sacramentada em até 30 dias. Serão aproximadamente R$ 800 milhões a mais na mão. Às vezes um charuto é apenas um charuto, dizia Freud.
No entanto, tudo leva a crer que a seguida desmobilização de ativos da BR Malls vai além de uma mera redução do portfólio ou mesmo de uma operação para fazer caixa. A liquidação de tantos empreendimentos em um curto espaço de tempo é vista no mercado como a evidência mais forte de que a propalada fusão com a Aliansce é iminente. Já seria parte de um acordo com o empresário Renato Rique e o fundo Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB), os dois maiores acionistas da Aliansce. Por sinal, o próprio fundo de pensão canadense é o principal liason entre as duas empresas: o CPPIB também é acionista da BR Malls. As duas administradoras estariam fazendo uma decantação de suas respectivas carteiras, desfazendo-se de ativos menos rentáveis. Coincidência ou não, também em dezembro a Aliansce anunciou a venda de 24% do Caixas Shopping.
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Três em um
7/12/2017
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BR Malls e Aliansce são peças de difícil encaixe
30/11/2017As tratativas para uma associação entre a BR Malls e a Aliansce têm esbarrado na dificuldade de definir as participações que caberiam a cada um dos atuais acionistas das duas empresas na nova holding de shopping centers. A lógica indica que o Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB), sócio de ambas e principal artífice da operação, terá a maior fatia do capital. A partir daí, a questão é como acomodar as gestoras de recursos que dividem o manche na BR Malls, notadamente a norte-americana BlackRock e a Dynamo, e o empresário Renato Rique – fundador e segundo maior acionista da Aliansce. Do lado desta última, há ainda o GIC, fundo soberano de Cingapura, e a norte-americana Jaguar Real Estate Partners, que, juntos detêm quase 16% da administradora de shopping centers. Todos puxam a corda para o seu lado, na tentativa de manter sua participação proporcional e não perder espaço no Conselho de Administração da nova empresa.
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Cartão de crédito
13/11/2017Há conversas ainda embrionárias para uma capitalização da Aliansce, liderada pelo Canadian Pension Plan Investment Board, acionista da empresa. A injeção de recursos daria gás para a administradora de shopping centers comprar ativos ou mesmo se associar a outro grupo do setor em melhores condições de negociação. Há meses circulam no mercado informações sobre tratativas para uma fusão entre a Aliansce e a BR Malls.
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Contagem regressiva
9/10/2017Existe uma articulação entre o vice-presidente do Comitê Olímpico do Brasil, Paulo Wanderley, e conselheiros para, digamos assim, convencer Carlos Arthur Nuzman a renunciar, em definitivo, à presidência da entidade – no fim de semana o cartola anunciou seu afastamento temporário do cargo. Uma das alegações é o risco de o COB sofrer uma revoada de patrocinadores e parceiros.
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Por falar em patrocinador, a prisão de Carlos Arthur Nuzman calou fundo em Renato Rique, acionista e presidente da empresa de shoppings Aliansce. Não faz nem quatro meses que ele renovou contrato com o COB, mantendo sua marca no cast de apoiadores da gestão Nuzman. Se fosse hoje…
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Brookfield espalha seus shoppings sobre o balcão
17/08/2017O mercado de shopping centers é uma ilha entre os negócios da Brookfield no Brasil. Com mais de R$ 60 bilhões em investimentos no país, os canadenses planejam reduzir drasticamente ou, no limite, até mesmo encerrar suas operações no setor. A decisão é emblemática, não só pelo presente, mas, sobretudo, pelo passado. A Brookfield está na gênese deste mercado no país, quando ainda atendia pelo nome de Brascan e ergueu alguns dos primeiros centros de compras brasileiros, a começar pelo Rio Sul.
No início do ano, segundo o RR apurou, a Brookfield iniciou estudos para a venda de até três dos seus oito shoppings. De lá para cá, no entanto, com a crise econômica e a retração do consumo, passou a contemplar a hipótese de desmonte total da área. No momento, todos os estão os shoppings estão na vitrine, e alguns já na boca do caixa. De acordo com uma fonte que participa das negociações, os canadenses pretendem fechar até o fim do ano a venda do próprio Rio Sul e do Pátio Higienópolis, em São Paulo, conjuntamente avaliados em mais de R$ 2 bilhões.
Há conversas com BR Malls e a norte-americana General Shopping. A fonte do RR faz uma ressalva: a rigor, a Brookfield não matou a possibilidade de uma fusão com outro grupo do setor – há dois meses surgiram especulações sobre uma associação com a BR Malls e a Aliansce. Essa hipótese, no entanto, está restrita a condições especiais, leia-se uma participação minoritária em uma carteira de ativos enxuta e rentável – a segunda parte é o mais difícil em um setor que deverá crescer, no máximo, 5% neste ano.
Não é de hoje que a Brookfield ensaia um homeopático desmanche de sua carteira de shoppings no Brasil: em 2012, por exemplo, vendeu de uma só tacada o Brascan Open Mall, o Botafogo Praia Shopping e o Itaú Power Shopping. Na mesma época, o grupo enfrentou um episódio que só aumentou seu dissabor pelo setor: a Polícia Civil de São Paulo investigou a participação do presidente da Brookfi eld Gestão de Empreendimentos, Bayard de Lima, em um suposto esquema de pagamento propinas para a liberação de obras.
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Jules et Jim
6/07/2017O megaprojeto de fusão da Aliansce com a BR Malls tem espaço para um terceiro elemento. A norte-americana General Shopping, que administra 15 shopping centers no Brasil, é candidata a fechar o triângulo. A tríplice aliança criaria uma companhia com valor de mercado superior a Jules et JimR$ 15 bilhões.
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Sonae Sierra busca vaga no Shopping Leblon
27/06/2017O grupo português Sonae Sierra entrou na dança das cadeiras que embala, neste momento, o setor de shopping centers no Brasil. Os lusos têm interesse na compra de uma participação no Shopping Leblon, no Rio, controlado pela Aliansce. Segundo o RR apurou, a subsidiária do grupo, a Sonae Sierra Brasil, fará uma emissão de debêntures de R$ 250 milhões para financiar aquisições no país, onde já administra dez shoppings.
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Costura societária
21/06/2017O fundo norte-americano Jaguar Real Estate Partners, sócio da Aliansce, está disposto a colocar algumas centenas de milhões de dólares sobre a mesa para viabilizar a fusão da empresa com a BR Malls. A operação daria origem à maior companhia do setor.
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Praça de alimentação
12/06/2017Além da possível fusão com a BR Malls, a Aliansce negocia a compra do Madureira Shopping, pertencente à Brookfield. Em tempo: os canadenses também colocaram à venda o West Plaza, em São Paulo.
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É tempo de “liquidação” na Aliansce
18/04/2017A Aliansce pretende reduzir sua participação em alguns de seus empreendimentos, a começar pelo Shopping Leblon. A empresa precisa fazer caixa para recomprar a torre de escritórios Boulevard Corporate, em Belo Horizonte. Em 2014, quando fechou a aquisição do edifício, o CTBH Fundo de Investimento – administrado pela Kinea, leia-se Itaú garantiu uma opção de venda para a própria Aliansce por R$ 270 milhões três anos depois, caso nenhum outro investidor oferecesse esse valor pelo ativo. O prazo expira no fim do mês e, no mercado, todos dão como certo que a Kinea vai exercer a opção e jogar o Boulevard Corporate de novo no colo da Aliansce.
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Jaguar acha uma fresta no bloco de controle da Aliansce
10/01/2017A Jaguar Real Estate Partners já preparou o mapa para o ingresso no bloco de controle da Aliansce. A gestora norte-americana identificou na BNY Mellon ARX Investimentos o primeiro passo para dar cabo na empreitada. Já está de olho nessa oportunidade faz tempo. Mas, a estratégia de vai e vem da ARX, como é chamada no mercado, acabou postergando o plano. Explica-se o ziguezague: a companhia de investimentos detinha 5% das ações da Aliansce em 2012; em 2013, iniciou um aumento da sua participação via compra das ações em mercado chegando a 8%; desde então, a ordem na ARX foi reduzir a posição descendo para os atuais 6,82%.
A Jaguar pretende somar seu lote acionário de 5,43% ao quinhão da ARX. Com a transação, dobrará para 12% a participação no capital da Aliansce. O percentual é semelhante ao que a Jaguar tentou comprar em agosto do ano passado da norte-americana GGP, uma das maiores administradoras de shoppings do mundo. Mas as ações foram adquiridas pelo Canada Pension Plan Investment Board, braço de investimentos do Canada Pension Plan, fundo de pensão dos empregados públicos e privados do Canadá.
Segundo a fonte do RR, que acompanha a transação, a Jaguar acertou com o Canada Pension Plan e o empresário Renato Rique, ambos integrantes do bloco de controle, um acordo prévio. Por ele, os dois investidores abrem mão da sua prerrogativa de compra das ações e deixam o caminho livre para a gestora norte-americana adquirir a parte da ARX. Nas conversas prévias do trio, está um novo aumento de capital. No ano passado, foi concretizada uma operação de capitalização semelhante para comprar uma fatia minoritária do Shopping Leblon, o que permitiu a entrada da Jaguar na Aliansce. Com os recursos obtidos em mercado, a gestora espera ampliar para 30 o número de shoppings próprios – hoje são 19.
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Aliansce e Gazit-Globe têm um encontro marcado no shopping
14/07/2015No momento em que o consumo despenca e o varejo faz demissões em série, está em gestação o que pode vir a ser uma das maiores operações de M&A já realizadas no mercado brasileiro de shopping centers. De um lado, a israelense Gazit-Globe, um gigante global com 524 shoppings em 20 países e um total de ativos da ordem de US$ 21 bilhões; do outro, a Aliansce, uma das maiores empresas do setor no Brasil, com 30 centros comerciais em dez estados. Das conversas que vêm sendo mantidas no maior sigilo entre as duas companhias poderá surgir um grupo com quase 50 shoppings no país e uma receita anual superior a R$ 800 milhões. Estima-se que as operações dos dois grupos estejam avaliadas em mais de R$ 5 bilhões. Para efeito de comparação, desde 2007, quando algumas das maiores administradoras do país abriram o capital na Bolsa, a maior movimentação de ativos no setor se deu no ano passado, em um total de R$ 500 milhões. Procurada pelo RR, a Gazit-Globe negou as conversas com a Aliansce. Estranho seria o contrário. Por sua vez, a empresa carioca não quis se pronunciar sobre o assunto. O cupido deste enredo atende pelo nome de Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB), maior acionista individual da Aliansce, com 29%. Principal responsável pela aproximação com os israelenses, o CPPIB teria uma participação expressiva na nova companhia. O mesmo se aplicaria ao empresário Renato Rique, fundador e presidente da Aliansce, da qual ainda detém 23%. Uma vez confirmada, a operação com a Gazit- Globe será, portanto, uma demonstração do poder do CPPIB na Aliansce. Desde que desembarcou no negócio, em 2013, com a compra da participação da norte-americana General Growth Properties (GGP), o fundo de pensão canadense jamais escondeu o desejo de ver a companhia associada a outro grande grupo do setor. O encontro entre os dois grupos se dá em um período de contrastes. A Gazit- Globe avança a largas passadas no Brasil: foram oito aquisições nos últimos sete anos. Já a Aliansce está, digamos assim, fechada para balanço. Pressionada por um endividamento de R$ 1,5 bilhão (equivalente a 4,2 vezes o Ebitda) e pela queda das vendas no varejo, a empresa carioca, dona do Shopping Leblon, se viu forçada a reduzir seus investimentos.