Vale entra no túnel do tempo

  • 3/06/2022
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A estratégia que vem sendo chamada a “Vale do futuro” na verdade deveria se chamar “Vale do passado. A “Vale do futuro” consiste na exploração de minérios fundamentais à transição energética, como níquel, cobre e lítio. À exceção deste último, os demais já vinham sendo extraídos por obra e graça do seu ex-presidente, Eliezer Batista, responsável pela criação de uma holding “multimetais”. Batista levantou a catedral. O ex-presidente  da companhia, Roger Agnelli, colocou-a abaixo, direcionando a empresa somente para a exploração de minério de ferro, com crescimento baseado em grandes aquisições. Ficaram fora dessa decisão “monoferrífera” apenas as minas de níquel do Canadá, que, assim como foram compradas – juntamente com um jazida de Eike Batista – não muito depois foram vendidas. Agora, o futuro da Vale é fazer mais do mesmo a preços mais caros.

#Eliezer Batista #Vale do Rio Doce

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