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A possível indicação de Marcos Pereira, presidente do PRB, para o Ministério da Agricultura de Michel Temer atende a dois propósitos: quitar o apoio do partido ao impeachment de Dilma Rousseff e debelar um princípio de incêndio junto ao agronegócio, importante aliado da “candidatura Temer”. O incêndio em questão tem nome e sobrenome: Ronaldo Caiado. Segundo o RR apurou, em 14 de abril, dois dias antes da votação do impeachment na Câmara, Temer convidou Caiado para ocupar um super Ministério da Agricultura, unificado à Pasta do Desenvolvimento Agrário. A escolha provocou uma forte reação no setor, que se uniu contra o nome de Caiado e, tudo indica, alcançou seu intento, obrigando Temer a mudar de direção. De acordo com uma fonte ligada à Confederação Nacional da Agricultura (CNA), o presidente em exercício da entidade, João Martins, teria conversado com Temer na última quarta-feira para manifestar o descontentamento do setor com a então iminente indicação de Caiado. Fundamental na votação do impeachment de Dilma Rousseff, a bancada ruralista também já atirou suas lanças contra a ida do senador para o Ministério da Agricultura. Neste caso, a insatisfação teria chegado ao pé do ouvido de Temer na voz dos deputados do PP gaúcho Luiz Carlos Heinze e Jerônimo Goergen. Ronaldo Caiado é dose até mesmo para os grandes proprietários rurais. Há um consenso de que sua eventual indicação para o Ministério, caso Temer volte uma casa e insista no seu nome, poderá se voltar contra o próprio setor, dada a forte resistência que o senador encontra junto à mídia e mesmo a pequenos e médios agricultores. Estes últimos sempre acusaram a UDR, a casa de Caiado, de defender os interesses do andar de cima do campo. Além disso, o senador carrega a pecha de explorador de mão de obra rural. Ressalte-se, que, em 2013, quando era deputado federal, votou contra a chamada PEC do Trabalho Escravo.
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